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sábado, 27 de fevereiro de 2021

SPORT - CASO ANDRÉ

Com premiação do Brasileirão, Sport define pagamento ao Sporting como prioridade

Contratado durante a gestão Arnaldo Barros, André teve bons momentos pelo Leão (Foto: Ricardo Fernandes/DP Foto)



Desde que clube pernambucano foi acionado pela FIFA, em janeiro de 2020, valor da multa aumentou em 55%, por conta do câmbio de moedas


Por conta da dívida referente à compra do atacante André ao Sporting de Lisboa, a FIFA (Federação Internacional de Futebol) definiu punição ao Sport, que fica impedido de inscrever jogadores a partir da próxima terça-feira (2). A negociação realizada durante a gestão Arnaldo Barros, em 2017, e a falta de compromisso em pagá-la, gerou um débito de pouco mais de £ 900 mil ao Leão, cerca de R$ 6,5 milhões. 

Sem ser notificado judicialmente, o clube rubro-negro, por meio do presidente licenciado Milton Bivar, confirmou a informação à reportagem do Esportes DP e explicou os trâmites. Com a premiação da Série A do Campeonato Brasileiro, garantiu estar no caminho rumo a um acordo com os lisboetas.

“Temos essa dívida com o Sporting de Lisboa, que gira em torno de R$ 6,5 milhões. A gente vai ter que arcar com isso porque a partir do dia 2 de março não vamos poder inscrever novos atletas. Então, estamos correndo, trabalhando, para que a gente consiga resolver esse problema o mais depressa possível”.

Com o alívio no orçamento de aproximadamente R$ 12 milhões, referentes ao prêmio do Brasileirão, a diretoria do Sport vem, constantemente, afirmando que o pagamento das dívidas milionárias do clube é prioridade na Ilha do Retiro.
O manda-chuva do Rubro-negro, disse que, sobre a negociação entre Sporting, Sport e FIFA, o torcedor rubro-negro pode ficar tranquilo. “O débito será resolvido em breve. Uma parte já temos. Agora precisamos fechar o acordo. Tudo está sendo resolvido dentro de nossas condições. O torcedor fique tranquilo que vamos resolver”.

Para entender o caso André, voltamos para janeiro de 2020. À época, o Leão foi acionado na FIFA pelas dívidas referentes à compra do atacante. Em maio, a Instituição internacional oficiou o Sport ordenando o pagamento aos portugueses. Caso o débito não fosse quitado, os pernambucanos sofreriam uma série de sanções, entre elas a impossibilidade de registrar novos jogadores. 

Com o passar do tempo, o Leão tentou diversas manobras para extinguir a dívida. Entre as ações, a diretoria buscou pagar um valor de entrada, parcelar o valor, impor garantias de receitas aos portugueses e até os direitos de possíveis vendas de Adryelson e Juninho, que atualmente atua no futebol búlgaro. 

Um fator curioso é que, à época da contratação de André, por conta da conversão em euros para reais, o valor era pouco menos da metade do atual: cerca de R$ 3,4 milhões.

DP

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