Mourão acha que eleições na Câmara e Senado provocarão reforma ministerial
Ele citou o chanceler Ernesto Araújo como um dos prováveis ministros a serem substituídos
O vice-presidente Hamilton Mourão previu na manhã desta quarta-feira (27) que a partir da nova composição de forças que emergir das eleições na Câmara e no Senado, poderá haver uma “reorganização” na composição do governo Jair Bolsonaro, com mudanças de ministros como o das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Ele fez a ressalva de que não participa dessas discussões e que a decisão cabe exclusivamente ao presidente, mas acha que a eleição dos novos presidente da Câmara e do Senado, e demais integrantes das respectivas mesas diretoras, levará o governo a promover essa reacomodação de forças políticas.
O substituto eventual do presidente da República admitiu também que gostaria de participar mais das decisões de governo. “O presidente poderia me utilizar mais”, disse ele, durante entrevista exclusiva ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (27).
Hamilton Mourão descartou a possibilidade de impeachment de Bolsonaro. Ele não vê condições pra isso, tampouco motivo concreto, e que o assunto vai perder força com o avanço da vacinação contra o coronavírus.
O vice-presidente da República Mourão atribuiu o agravamento da pandemia às campanhas eleitorais em novembro e às festas de fim de ano. Ele contou a experiência que sofreu ao ser diagnosticado com Covid, e defendeu o uso de máscara e os cuidados sanitários para evitar o contágio.
Ele criticou a decisão de uma juíza federal de Manaus que suspensão da distribuição de mais de 71 mil doses da vacina de Oxford na capital do Amazonas. Para o vice, aquelas pessoas que furaram a fila da vacinação devem ser punidas, e não a população que tanto sofre co o colapso dos hospitais e a falta de oxigênio.
Sobre a manutenção do auxílio emergencial, Mourão disse ser favorável, mas ponderou que despesas terão que ser cortadas para bancar o benefício. Ele advertiu que o Brasil vive uma “crise fiscal séria” e a dívida pública não pode se tornar “ainda mais impagável”.
Diario do Poder
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