Finalmente, Fiocruz e Butantan pedem a Anvisa uso emergencial de suas vacinas
Meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (8) pedidos de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, das vacinas da Astrazeneca e Coronavac. As solicitações foram feitas pele Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que tem parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório suíço Astrazeneca, e pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 da chinesa Sinovac no Brasil.
O pedido da Fiocruz é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas que estão sendo importadas do laboratório Serum, sediado na Índia – país que produz quase todas as vacinas administradas no planeta. O laboratório é um dos fabricantes da vacina da AstraZeneca.
Assim como no caso da Coronavac, a meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial da vacina de Oxford em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.
A Anvisa também já iniciou a triagem dos documentos presentes na solicitação e na proposta de uso emergencial que o Butantan pretende fazer d Coronavac.
De acordo com a agência reguladora, já foi iniciada a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.
As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais aos laboratórios. O prazo de 10 dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica.
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