Justiça suspende vacinação em Manaus, apesar do caos e das mortes
Ação que agrava os riscos do Covid foi movida por diversas área do ministério público
Em vez de apenas punir aqueles que furaram a fila de vacinação e autoridades coniventes com a irregularidade, a Justiça Federal no Amazonas decidiu punir toda a população do Estado que mais sofre os efeitos da pandemia, suspendendo a distribuição de todas as doses da vacina de Oxford (desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca) em Manaus.
A capital do estado deveria receber 74.134 doses, informou a prefeitura, mas a juíza federal Jaiza Fraxe decidiu que a Prefeitura de Manaus precisa “garantir a total transparência na programação e critérios para vacinação contra Covid”. Enquanto isso, a vacinação tão agiuardada pela população de Manaus foi suspensa.
A decisão incompreensível da juíza atende a uma Ação Civil Pública dos Ministérios Públicos do Estado (MPE), Federal (MPF), do Trabalho (MPT) e Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), e Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado (DPE), contra o Município de Manaus.
Chegaram a Manaus 132.250 doses da vacina de Oxford na noite de sábado. Foi o Estado que mais recebeu doses do imunizante, exatamente em razão da emergência do aumento de casos e de mortes, sobretudo após a constatação de uma nova variedade do vírus. Sem contar que o Estado sofre colapso no sistema de saúde, em razão da falta de leitos e de oxigênio.
Diario doPoder
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