Chega ao fim 2020, o ano que merece ser esquecido
Nada foi mais devastador do que as notícias do front do covid-19 e as imagens de valas abertas
O ano de 2020, que vai embora nesta quinta (31) sem deixar saudades, impôs apenas notícias ruins aos brasileiros, tornando secundário o que houve de bom.
Nada foi mais devastador do que as notícias do front do covid-19, na pandemia que surpreendeu o governo e embotou sua capacidade de avaliar a tragédia, enquanto opositores festejavam, como se a pandemia tivesse convicções políticas.
Neste triste ano, só não dá para esquecer nossos 192.716 mil mortos. Nem a “premiação anual” da coluna Cláudio Humberto, que exerce o direito de atormentar os poderosos. Eles merecem
Será dividido pelos irmãos Flávio, Carlos, Eduardo e Renan, que mais uma vez demonstraram incrível capacidade de provocar mais problemas para o governo do pai do que toda a oposição.
Covid de Lata
O troféu é do Senado, da Câmara e do TSE, por garantirem as eleições de 2020 e as aglomerações que provocaram o “repique” da pandemia.
Carrapato de Ouro
Dividem o troféu os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, que tentaram rasgar a Constituição para continuar agarrados aos cargos, mas não tiveram força: o STF barrou a jogada.
Maria Antonieta
A medalha vai para o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que sancionou alegremente o próprio aumento de 47%, reservando os brioches para o sofrido pagador de impostos.
Troféu da Resistência
O presidente Jair Bolsonaro passou o ano enfrentando a maior crise da História, mas resistiu à “tempestade perfeita” que destrói governantes e fechou 2020 com a popularidade maior do que começou.
Rolando o Lero
O prêmio vai para o vice Hamilton Mourão, que driblou o isolamento no governo como comentarista-geral da União, falando sobre tudo, de futebol a pandemia.
Troféu Já Fui Grande
É do governador João Doria, que perdeu o posto de principal rival de Bolsonaro em 2022 e encerrou o ano fugindo do lockdown que ele próprio decretou. Teve de voltar e se desculpar.
Taça Vagaba de Ouro
Vai para o prefeito presidiário do Rio, Marcelo Crivella, que chamou o governador paulista João Doria de “vagabundo”, e quarenta dias depois fez companhia a muitos deles, na cadeia.
Cumpadi Washington
O troféu é dos economistas do caos, do FMI e do “mercado” brasileiro, que previam queda de mais de 9% no PIB e quebraram a cara. Sabem de nada, inocentes!
Prêmio óleo de peroba
Ninguém tira essa de Gleisi Hoffmann, cujo PT aliou-se ao DEM (ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena) de Rodrigo Maia na eleição para a Mesa da Câmara.
Macunaíma de Papel
O troféu é do ex-presidiário Lula, como sempre empenhado em se dar bem, e se mandou para Cuba para um mês de “férias” (de quê?) com um assessor e um segurança pagos pelo governo Bolsonaro.
Gutemberg de borracha
O prêmio é para a caça a críticos de ministros do STF. Falta só definir quem leva de brinde uma bolsa de estudos de Jornalismo Confinado na TV estatal da Coréia do Norte.
Troféu Fui!
O troféu continua com Aécio Neves (MG), que dele se apropriou desde 2017, quando, ainda senador, tomou chá de sumiço. Permanece nas sombras do poder.
Para esquecer
Uma medalha de plástico foi reservada para a tal “imprensa de funerária”, que por vezes parecia se regozijar do avanço do Covid como se fora o avanço de políticos que apoia.
Faça o Que Digo
O prêmio vai para o blogueiro Felipe Neto, que ganhou os holofotes em 2020 ao chamar Bolsonaro de “irresponsável” na pandemia. O loroteiro acabou flagrado em aglomeração, e sem máscara.
Prêmio fogo de palha
Manuela D’Ávila (PCdoB) era festejada nas pesquisas como “quase eleita prefeita de Porto Alegre”. Acabou levando uma surra do terceiro colocado nas pesquisas.
Diario do Poder
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