Palácio do Planalto não se mete no Senado, apesar da pressão
Presidente do Senado pressiona por apoio do Planalto para eleger sucessor, após reeleição ser barrada no STF
Parece criança mimada, mas é o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Contrariado com o veto do STF à sua reeleição e humilhado nas urnas de Macapá com derrotada do irmão, ele pressiona o governo a ajudá-lo a eleger o sucessor, como se o presidente Jair Bolsonaro tivesse obrigação de “retribuir” sua “colaboração” para aprovar matérias. Mas, apesar de acompanhar o assunto, o Planalto não vai se meter na disputa pela presidência do Senado, segundo ministro envolvido na área.
Além de cobrar de Bolsonaro mais favores do que aqueles já recebidos, e foram muitos, Alcolumbre insinua assumir um “ministério importante”.
O ainda presidente do Senado quer eleger Rodrigo Pacheco (DEM-DF) como sucessor, por isso pretende “percorrer o País” fazendo campanha.
Alcolumbre acha que somente elegendo o sucessor será “respeitado” em Brasília. Ele teme retornar, sem escalas, ao baixíssimo clero do Senado.
O problema é que para fazer sua “campanha” junto aos demais 80 “eleitores” Alcolumbre deve abusar da regalia de usar jatinhos da FAB.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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