GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

terça-feira, 3 de novembro de 2020

JUSTIÇA BRASILEIRA

Sentença que inocentou empresário por "estupro culposo" repercute entre políticos pernambucanos


 


O julgamento do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprar a jovem promoter catarinense Mariana Ferrer, de 23 anos, durante uma festa em 2018, que o inocentou sob a argumentação de que ele cometeu “estupro culposo”, um “crime” não previsto no Código Penal do País, também repercutiu entre políticos. Como não há como condenar ninguém por um crime que não existe, Aranha foi absolvido.

A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) ressaltou, em publicação no Twitter, que "ninguém estupra sem querer". "Essa inovação jurídica absurda é um desserviço à luta contra a violência de gênero. Abre precedente perigosíssimo e deve ser rechaçada. Minha solidariedade a Mariana e minha indignação pela forma como ela foi tratada no julgamento", escreveu.

Além dela, o também candidato à PCR, João Campos (PSB) destacou que "estupro culposo" não existe e não podemos admitir mais essa violência contra mulheres brasileiras. Toda a minha solidariedade para Mariana Ferrer. Todas as brasileiras e os brasileiros devem se indignar e cobrar que a Justiça seja feita". 

O deputado federal Carlos Veras (PT), por sua vez, questionou quantos "séculos retrocedemos quantos séculos" e complementou: "Estupro culposo não existe! É uma invenção que abre caminhos para a impunidade. Não existe estupro sem intenção. Essa violência fere a todas as mulheres do país". O senador Humberto Costa (PT) disse que "estupro culposo não existe". 

Já o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) afirmou que "a criação de uma atenuante pra atender privilégios não é só absurdo, é a legitimação de um crime hediondo. Ninguém estupra sem intenção. Minha solidariedade à vítima e sua família. Sua voz por justiça ecoa pelo Brasil." O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), por sua vez, resumiu: "Não existe estupro culposo". 

Por Blog da Folha


Nenhum comentário:

Postar um comentário