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terça-feira, 3 de novembro de 2020

ELEIÇÕS NOS ESTADOS UNIDOS

Donald Trump diz que haverá batalha judicial sobre apuração dos votos

 


Às vésperas das eleições presidenciais americanas, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou que pretenda declarar vitória se os primeiros resultados parciais o mostrarem na frente em alguns estados disputados, mas indicou que pode dar início a batalhas judiciais em torno da apuração assim que a votação for encerrada.

“É terrível que não possamos saber os resultados na noite da eleição”, disse o presidente, criticando decisões da Suprema Corte que permitem a contagem de votos recebidos pelo correio em alguns Estados depois de 3 de novembro. “Assim que a eleição acabar, na mesma noite, vamos entrar com nossos advogados.”

Na semana passada, a Suprema Corte americana, recusando-se a julgar o caso antes da eleição, definiu a prorrogação dos prazos para recebimento de cédulas enviadas por correios. Essa decisão permite que as cédulas postadas em 3 de novembro sejam contabilizadas vários dias após o pleito, gerando uma maior possibilidade de fraudes.

Na Carolina do Norte, durante a tarde de domingo (01/11), Trump afirmou ser “muito perigoso” e “ridículo” que a Suprema Corte tenha permitido que alguns estados contem cédulas eleitoras recebidas pelo correio após terça-feira.

Devido ao alto número de votos pelo correio, é possível que o vencedor não seja anunciado na noite de terça.

Nos EUA a eleição é definida através de um colégio eleitoral. Ou seja, o candidato não é eleito diretamente pela soma do voto popular, como no Brasil. Lá, cada estado vale um número específico de votos no colégio eleitoral.

O candidato que vencer no estado leva todos os votos daquela unidade da federação, em quase todos os casos. A California, reduto democrata, vale 55 votos. Já o Texas, reduto republicano, vale 38. Para vencer, o candidato precisa obter 270 votos.


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