Fugindo do Socialismo, venezuelanos chegam em massa ao Acre
Esta emigração do povo venezuelano ao Brasil preocupa as autoridades da cidade e do Estado. O local, de pouco mais de 7 mil habitantes, fica na fronteira do Brasil com o Peru. A chegada diária de estrangeiros passou de cinco para até 30 pessoas e o custo para manter o grupo passa de R$ 1 milhão, conforme autoridades locais.
Conforme noticiou o Estadão, mesmo a fronteira estando fechada – devido à pandemia – para o trânsito de pessoas, isso não impede o acesso de estrangeiros ao território brasileiro.
Com os serviços de assistência social e de saúde precários, o prefeito da cidade brasileira, Antônio Zum (PSDB), pediu auxílio imediato do governador Gladson Cameli para dar conta da demanda exigida pelo número de estrangeiros que chega à cidade todos os dias.
“Antes eram pessoas que estavam saindo do Brasil em busca de outros países. Chegamos a reter aqui mais de 300 pessoas, alojar em escolas. Agora um novo fluxo traz essas pessoas para Assis Brasil. Estão enchendo as escolas, e não conseguimos dar conta disso. São 700 refeições, incluindo café, almoço e janta. Não tenho como dar conta disso lá”, afirmou o prefeito.
Os venezuelanos que estão chegando ao Brasil pelo Acre se deslocaram por cerca de 20 dias e passaram pela Colômbia. Apesar de mais longa, a rota é considerada mais barata, mas não mais fácil: é preciso fazer caminhada, atravessar rios de barco e ainda contar com as caronas nas estradas de barro por onde passam. É a tentativa de não ser pego pela polícia.
Há quase duas décadas a Venezuela vive um cenário de crise econômica, social e política. Com o colapso nacional, o cenário humanitário do país comunista foi duramente castigado. Além disso, a inflação passa de 1.000.000%, pressionando milhares de famílias a buscarem uma nova vida em outros países da América Latina.
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