Salles encara general e afirma que fofoca e intriga atrapalham o governo Bolsonaro
Ministro do Meio Ambiente acha que secretário de Governo 'planta' intrigas contra ele na imprensa
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deu sequência à sua atitude de enfrentamento ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, chamando-o de “Maria Fofoca”, ao afirmar que “fofoca” e “intriga” atrapalham o governo de Jair Bolsonaro.
Salles já tinha usado a internet para criticar o general Ramos e nesta sexta, em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente, ele não recuou.
O embate começou após a publicação de nota no jornal O Globo com o título “Salles estica a corda com ala militar do governo e testa blindagem com Bolsonaro”.
O ministro não gostou e usou o próprio perfil numa rede social para chamar Luiz Eduardo Ramos de “maria fofoca”.
Na entrevista à Rádio Bandeirantes, ele foi perguntado se tinha certeza de que o general era a fonte da nota publicada no jornal. Ricardo Salles não fugiu da resposta:
– A gente conversa com jornalistas de diversas fontes. E quando a coisa começa a se repetir de várias pessoas… Onde tem fumaça…
Salles disse ainda que o problema com o general que comanda a Secretaria de Governo da Presidência da República nada tem a ver com a ala militar: “Não tem esticada de corda coisa nenhuma”, disse.
“Estamos do mesmo lado”, afirmou Salles. Querer usar esse falso embate pra fazer fofoca, intriga, não é positivo. Não tem espaço pra esse tipo de bobageira. Tem que colocar um basta nisso”.
O motivo do conflito seria o fato de Ricardo Salles ter decidido desmobilizar brigadistas que trabalham no combate a incêndios florestais por falta de recursos.
Na entrevista à Rádio Bandeirantes, ele explicou que dinheiro existe, mas não pode ser usado por questões que envolvem a Lei de Responsabilidade Fiscal. O ministro afirmou que tem insistido na liberação de mais de R$ 130 milhões que estão retidos.
Ricardo Salles foi entrevistado pelos jornalistas Thays Freitas, Mariana Godoy, Pedro Campos e Cláudio Humberto.
Diario do Poder
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