'Pipicodependência' e seca de 1000 minutos: As caras da crise no ataque do Santa Cruz
Centroavante titular tem quase o dobro de gols na temporada que todos os demais atacantes do elenco coral
Com 34 gols marcados em 30 jogos, o desempenho ofensivo do Santa Cruz em 2020 não é decepcionante. Isso, porém, não pode ser creditado aos atacantes. Contra o Manaus, os homens de frente do Tricolor chegaram aos 1080 minutos sem gols marcados, isso além dos acréscimos. De quebra, o setor ofensivo vive uma espécie de “Pipicodependência”, colocando a responsabilidade ofensiva na conta dos jogadores das outras posições.
Dos 34 gols tricolores no ano, menos de um terço saiu dos pés de um atacante. Enquanto os homens da frente fizeram 11 gols, defensores e meio-campistas somam 10, cada. Além disso, três tentos contra foram registados. Das 11 bolas nas redes dos atacantes, sete foram convertidos por Pipico, com Victor Rangel e Mayco Félix fazendo um e o já ex-jogador do Santa, Patrick Nonato, marcando outros dois. Assim, no atual elenco Pipico é responsável por quase 80% dos gols marcados por atacantes.
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