Ônibus são paralisados em protesto no centro do Recife
Ônibus ficaram parados em vias da região central do Recife durante um protesto, na manhã de hoje. Os manifestantes afirmaram que o ato foi convocado para alertar para demissões feitas por empresas de ônibus ao longo da pandemia de Covid-19.
O grupo afirmou que faz parte da oposição à atual direção do Sindicato dos Rodoviários e também pediu por 100% da frota de ônibus circulando na Região Metropolitana do Recife. Devido à pandemia, a frota foi reduzida. O ato foi iniciado por volta das 7h30.
Os manifestantes também alegaram que querem alertar sobre o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Vereadores do Recife que propõe a proibição do acúmulo das funções de motorista de ônibus e cobrador. Previsto para ser votado hoje, ele foi retirado da pauta, segundo a assessoria de comunicação da Câmara.
O Grande Recife Consórcio de Transporte informou, por meio de nota, que não foi comunicado sobre o protesto. O consórcio afirmou que procura, em conjunto com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), "alternativas para o desvio do itinerário das linhas que passam pela localidade com o objetivo de mitigar os impactos deste protesto para os usuários".
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) informou que "o movimento ocorre sem qualquer diálogo prévio e não observa a antecedência mínima exigida aos serviços essenciais".
Imagens feitas pela TV Globo mostraram os coletivos parados em filas. Com faixas e cartazes, eles ficaram posicionados no cruzamento da Rua da Aurora e Avenida Conde da Boa Vista e no da Rua do Sol com Avenida Guararapes. Os passageiros desceram dos coletivos e seguiram a pé pelas vias do Centro.
A CTTU informou que os motoristas que seguem pela Avenida Conde da Boa Vista foram orientados a desviar pelas ruas Gervásio Pires ou Soledade. Também devido à manifestação, a Avenida Cruz Cabugá estava apenas uma faixa de rolamento liberada no sentido Centro. O fluxo de veículos era intenso na altura do Ginásio Pernambucano.
Por Magno Martins
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