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terça-feira, 29 de setembro de 2020

NA MIRA DA PGR

Há indícios de 4 crimes cometidos por Joice Hasselmann, diz PGR

Joice Hasselmann: alvo da PGR | Foto: Reprodução/Instagram



Procuradoria-Geral da República pede que o STF investigue candidata à prefeitura de São Paulo

Associação criminosa, constrangimento ilegal, difamação e falsidade ideológica. Esses são os quatro crimes que podem ter sido cometidos pela deputada federal e candidata do PSL à prefeitura de São Paulo, Joice Hasselmann, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Isso fez o órgão pedir nesta segunda-feira, 28, instauração de inquérito por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento enviado ao STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, citou artigos do Código Penal para listar de quais formas os crimes teriam sido praticados pela parlamentar. No texto direcionado ao ministro Luís Roberto Barroso, ele pede que ex-funcionários de Joice sejam ouvidos pelas autoridades competentes durante a investigação. De acordo com o site da CNN Brasil, o integrante do Supremo solicitou mais informações para autorizar — ou não — o inquérito contra a filiada do PSL.

“Constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do Código Penal (por ter a representada supostamente constrangido seus assessores, mediante grave ameaça, a criar perfis falsos em redes sociais); difamação, previsto no artigo 139 do Código Penal (por ter a representada e seus assessores supostamente imputado a terceiros fatos ofensivos às suas reputações); falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal (em face da suposta criação de perfis falsos em redes sociais, por meio da utilização de números de CPFs falsos); associação criminosa, previsto no artigo 288 do Código Penal (por ter havido suposta associação de várias pessoas, para o fim específico de cometer crimes)”, afirma Aras em trecho de seu pedido.

Denúncia de ex-funcionários

O pedido por parte da PGR é desdobramento de denúncia feita no início de junho por ex-funcionários de Joice Hasselmann. Na ocasião, ex-colaboradores da deputada federal afirmaram que foram pressionados a disseminar ataques contra desafetos da hoje candidata à prefeitura paulistana. Além disso, ela também incentivaria a criação de perfis falsos nas redes sociais para promover conteúdos de interesse da congressista.

Joice nega prática de crimes

Diante do documento enviado ao STF, Joice Hasselmann criticou Augusto Aras de forma veemente. “[Ele] está dando um lance no leilão para a vaga que se abrirá no Supremo. Fica claro e evidente que o procurador está sendo boneco de ventríloquo dos meus desafetos políticos lotados no Palácio do Planalto, em função da minha candidatura à prefeitura de São Paulo. Beira a criminalidade o uso da mais alta instância do Ministério Público como instrumento político de perseguição com escancarada subserviência ao Poder Executivo. Isso sim é falsidade ideológica. O Ministério Público não merece tal representante e a lei do abuso de autoridade será invocada”, reclamou a integrante do PSL.

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