Depoimento por escrito é gesto de respeito a Bolsonaro
Contrariando uma decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio admitiu ontem (24/9) a possibilidade de o presidente da República, Jair Bolsonaro, prestar depoimento por escrito no Inquérito 4831 em trâmite na Corte para apurar acusações de suposta interferência política na Polícia Federal.
Ao atuar em substituição ao relator (artigo 38, inciso I do Regimento Interno do STF), Celso de Mello, que está de licença médica, o ministro Marco Aurélio decidiu submeter ao Plenário o agravo em que a Advocacia-Geral da União (AGU) pede que o depoimento de Bolsonaro seja prestado por escrito, e não de forma presencial, conforme havia determinado o decano.
A questão será submetida ao Plenário Virtual, em sessão a ser realizada no período de 2/10 a 9/10, mas o ministro Marco Aurélio decidiu divulgar previamente o relatório e seu voto.
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