Coronel Feitosa apresenta propostas alinhadas ao governo Bolsonaro
O convidado desta terça-feira (29) da série de sabatinas da Rádio Folha (FM 96,7) com os candidatos a prefeito do Recife foi o deputado estadual coronel Alberto Feitosa (PSC). Feitosa se apresenta como alternativa da oposição à atual gestão municipal e alinha seu discurso com o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Na entrevista, o candidato apresentou suas propostas para a cidade em relação a temas como Desenvolvimento Econômico e Social; Turismo; Saúde e Pandemia; Segurança Pública; Infraestrutura, urbanismo e mobilidade e Educação e Cultura. Como medida de segurança contra a Covid-19, a emissora optou pela participação dos concorrentes por telefone, com respeito ao tratamento isonômico defendido pela justiça eleitoral.
Exercendo seu quarto mandato como deputado estadual, Alberto Feitosa é tenente-coronel da reserva da Polícia Militar de Pernambuco e já exerceu os cargos de superintendente do Aeroporto do Recife; secretário de Turismo de Pernambuco e secretário de Saneamento da Cidade do Recife em gestões do PSB, partido do qual agora se coloca como adversário. "Eles apresentam propostas como se não tivessem governado a cidade por 20 anos, um partido liderado pelas cores ideológicas da bandeira vermelha", afirma.
Segundo ele, seu objetivo é "fincar na Prefeitura do Recife a bandeira verde e amarelo, alinhando nosso governo e nossa pauta com o governo do presidente Bolsonaro", frisou, prometendo inclusive trazer mais recursos federais para a cidade.
Entre as críticas ao PSB, Feitosa citou a adesão do Governo de Pernambuco ao Consórcio Nordeste. Segundo ele, esse encontro dos governadores "só serviu para fazer política contra o governo federal. E todas as vezes que o prefeito Geraldo Julio ia às ruas era para atacar o presidente Bolsonaro. Não tem nenhuma parceria com o governo federal", criticou.
Questionado sobre o motivo de Bolsonaro não tê-lo citado como seu candidato quando falava sobre as capitais, Feitosa atribuiu isso a um "esquecimento" do presidente. "A gente pensa igual. Eu defendo a hidroxicloroquina, a política armamentista. Eu estive com o presidente na Reforma da Previdência e contra Moro. Talvez ele tenha esquecido, ou talvez por o líder do governo ser daqui e ter falado tanto com ele, ele não quis desagradá-lo".
Por Blog da Folha
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