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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

ELEIÇÕES 2020

 Patrícia Domingos diz que é vítima de perseguição














A pré-candidata do Podemos à Prefeitura do Recife, Patrícia Domingos, fez um pronunciamento, na tarde de hoje, sobre uma notificação que recebeu da Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. Ao lado dos advogados de sua campanha, Rodrigo Almendra e Delmiro Campos, a prefeiturável se disse surpresa com o fato e declarou ser vítima de uma “intimidação”.

“Fui surpreendida com uma notificação da Corregedoria solicitando que eu explicasse uma fala minha em um vídeo de fevereiro desse ano, quando me filiei ao Podemos. No vídeo, narrei as razões de estar me filiando e falei sobre o fechamento da Decasp. Isso acontece agora que eu acabei de ser declarada candidata. Mais do que isso: o documento que solicita minha explicação tem a data de fevereiro. Aí eu sou notificada agora, durante uma campanha eleitoral”, relatou.

“Não aceito esse tipo de desrespeito. Acionei os advogados e nosso corpo jurídico está aqui para esclarecer o que está acontecendo, mas já adianto: nós não permitiremos que esse tipo de ação aconteça durante a campanha. Nós estamos fazendo uma campanha séria, não estamos aqui para sofrer esse tipo de intimidação”, prosseguiu Patrícia.

A postulante do Podemos foi além ao relembrar sua atuação no serviço público. “Sou servidora pública há 21 anos, nunca tive um dia de falta ao serviço, nunca tive uma punição na minha vida. E não é nesse momento, numa campanha eleitoral, que eu vou passar por esse tipo de constrangimento. As providências serão tomadas e nós não admitiremos qualquer tentativa de interferir na nossa campanha. Nosso maior aliado são os recifenses e vamos juntos libertar a cidade desse tipo de atuação”, afirmou.

O advogado Rodrigo Almendra pontuou que não vê razões para a notificação, considerando a situação "leviana". “Não se pode fazer uso da candidatura de um servidor público e que, ao mesmo tempo em que isso é permitido, coibir esse servidor com base em uma legislação antiga sob o pressuposto de que suas declarações poderão por seu cargo em risco. Isso é absurdo, é leviano e não está de acordo com a Constituição de nosso país, que permite a candidatura de servidores públicos”, disse.

Delmiro Campos, por sua vez, foi enfático ao dizer que Patrícia está sendo vítima de perseguição. “Do ponto de vista da estrita legalidade, nós observamos um interesse manifesto de causar perseguição no processo democrático eleitoral da cidade do Recife. Patrícia, na medida que se desincompatibiliza, na medida que está a exercer seu legítimo direito constitucional de filiada partidária, não pode ficar a mercê nem a margem da observância de suas garantias”, realçou o advogado.


Por Houldine Nascimento

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