SANTA CRUZ - PRECISA DE REFORÇOS

Presidente do Santa Cruz endossa necessidade de reforços e vê situação afetada por pandemia

"Tem sido um ano de muita dificuldade e a gente tem que se reinventar", pregou (Foto: Leandro de Santana/DP Foto)

"Criatividade e inteligência" foram pontos destacados pelo presidente, que comentou planejamento em diminuir gastos e otimizar as receitas no Tricolor

O presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, reforçou o discurso do executivo de futebol do clube, Nei Pandolfo, e reforçou a necessidade de mais peças para o elenco atual. A urgência, segundo eles, se divide no ataque e na lateral esquerda. Essa última função, sem ninguém desde a saída de Fabiano.

“O Santa deve trazer mais atletas, a gente sabe da necessidade de mais um homem de lado e de um atacante de referência, com características diferentes das do Pipico e do Victor (Rangel), jogando com mais presença de área e com mais estatura. Tem também a questão do lateral esquerdo. São posições que a gente precisa para o momento, claro que a direção, nas pessoas do Nei (Pandolfo) e do Fred (Dias), está se esforçando para poder buscar esses nomes. E, observando bem o mercado e nossa condição financeira, devemos trazer nomes para essas posições, de acordo com o que o mercado nos ofereça”, disse Constantino. 

O mandatário coral também comentou sobre os planos que foram interrompidos por conta da pandemia do novo coronavírus, e como a sequência da Série C do Campeonato Brasileiro deve ser encarada pelo Santa, que visa equilíbrio entre gastos e receitas.

“A questão desse calendário atípico afeta, não só o Santa Cruz, como o futebol brasileiro como um todo. A questão da pandemia traz estádios vazios, sem previsão de público. O Santa Cruz, por conta da sua torcida e da sua grandeza, que sempre se valeu muito da presença do público, tem sentido muito isso, principalmente estando numa competição que não tem cota. Tem sido um ano de muita dificuldade e a gente tem que se reinventar. A gente precisa ser criativo e buscar inteligência na busca por receitas e a gente tem que manter os pés no chão até o término da competição, com muito equilíbrio, diminuindo gastos e otimizando receitas. Essa é a fonte para que a gente chegue com fôlego até o final da Série C”, disse Tininho.

DP