Itamar vê domínio do Santa Cruz e lamenta: "poderíamos ter conseguido um placar melhor"
"Foi um jogo de muita luta. Muitas faltas, muito contato, muita entrega dos dois lados", resumiu. (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
De acordo com o técnico coral, modificação que promoveu o zagueiro Célio Santos a titular foi motivada por "bola aérea muito boa" do Carcará
Cinco anos depois, o empate voltou a resumir o primeiro confronto da final do Campeonato Pernambucano entre Salgueiro e Santa Cruz, no estádio Cornélio de Barros. Com um gol para cada lado, caberá ao Tricolor fazer o dever de casa na próxima quarta-feira para conquistar o título de modo invicto após 88 anos. Porém, segundo o técnico Itamar Schülle, o resultado poderia ter sido melhor para o Santa, que, na sua opinião, dominou a partida.
"Nossa equipe teve uma posse de bola maior e criou várias oportunidade de finalizar. Pecou naquele último passe e na conclusão final, mas teve um volume de jogo muito bom e maior que o nosso adversário. Foi um jogo de muita luta. Muitas faltas, muito contato, muita entrega dos dois lados. Tivemos um jogo muito disputado, mas que no meu modo de ver, prevaleceu a qualidade da nossa equipe, nosso toque de bola, que buscamos o jogo o tempo todo. Foi uma partida difícil, mas que poderíamos ter conseguido um placar melhor", ressaltou o comandante coral.
Apesar de ter visto superioridade de sua equipe, Itamar colocou que ainda há coisas a serem corrigidas para a partida no Arruda, no próximo dia 5, às 21h30. O técnico coral ainda deu ênfase a uma entrada ríspida do volante Bruno Sena no meia Didira, que na sua opinião, era lance para expulsão do jogador sertanejo.
"Tivemos um lance de expulsão clara e tudo isso se soma ao resultado. Conseguimos vir fora, pois não é fácil vir aqui e jogar contra o Salgueiro. Não conseguimos a vitória, que era a nossa meta, mas obtivemos um bom resultado para quem decide em casa. Agora, vamos continuar com a nossa humildade, respeitando o adversário, e vamos trabalhar com os atletas. Vamos ter muito pouco tempo de treinamento, mas vamos corrigir algumas coisas, vamos decidir na nossa casa e vamos dar o melhor para que possamos vencer o jogo e levar essa taça, pela qual tanto estamos lutando desde o mês de dezembro."
O jogo ainda foi marcado por uma surpresa na escalação coral. Esperado entre os titulares, o atacante Victor Rangel foi sacado da equipe inicial para dar lugar ao zagueiro Célio Silva. Segundo Itamar, essa opção tática foi uma resposta a boa bola parada do Carcará, um dos pontos fortes da equipe sertaneja, que ficou no segundo lugar da classificação na primeira fase do Estadual.
"Nossa intenção com a entrada do Célio era fortalecer para um jogo com muita bola aérea. Tivemos uma linha de quatro com o Célio pela esquerda e o Fabiano mais à frente, onde nós conseguimos colocar o (Derlis) Alegre do lado oposto junto com o Pipico. O que nós tentamos fazer ali foi ter uma contenção e uma saída boa pelo lado esquerdo. Foi uma parte tática que nós pensamos, sem contar com a bola aérea deles, que é muito boa tanto no primeiro pau quanto na bola parada. Por isso, elevamos a estatura com a entrada do Célio", explicou.
DP
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