NÁUTICO - PRATA DA CASA

Diretoria do Náutico conta com soluções caseiras para repor reforços no setor ofensivo

Bryan pode ganhar chance pelo lado direito do ataque Timbu (Foto: Caio Falcão/CNC)

Dos quatro atletas contratados apenas dois estão treinando no CT alvirrubro

Durante o período de isolamento social devido à pandemia do coronavírus o Náutico não ficou parado nos bastidores e tratou de reforçar o setor de ataque do seu elenco, mas, atualmente, das quatro contratações feitas, apenas duas já foram integradas ao elenco alvirrubro. Sem poder contar com o atacante Dadá Belmonte, que chegará apenas para a Série B, e o meia João Paulo Penha, que não assinou contrato devido a lesão no joelho detectada durante os exames iniciais, o Timbu contará com soluções para fortalecer seu plantel ofensivo. 

Segundo o vice-presidente de futebol do clube, Diógenes Braga, as dificuldades financeiras impostas ao clube pelo cenário atual não motivam a diretoria alvirrubra para ir ao mercado. Dessa forma, ele aponta que dois jogadores do atual elenco - o meia Junior Brítez e o lateral Bryan -  tem sido utilizados na função e sendo elogiados pela staff do Timbu. No elenco atual, o Náutico conta para os lados do ataque com Erick, Thiago e Paiva. Além deles, podem ser utilizados na função o experiente Jorge Henrique e o volante Jhonnatan, que jogou nesye setor com Dal Pozzo na reta final da Série C do ano passado. 

“Vamos aguardar, a priori não (vamos ao mercado). Na verdade, Junior Brítez tem treinado muito bem naquele setor, quem tem treinado muito bem também é o próprio Bryan, que é um meia-atacante de origem. E o próprio departamento de análise de desempenho colocou isso (Bryan avançado) para Gilmar, que fez alguns treinos e foi muito bem. É aquela história, buscar solução dentro de casa. Estamos em um momento de dificuldades financeiras, contratar é muito oneroso", contou. 

Com a queda de receita proveniente do período sem jogos causado pela pandemia, o que causou perda de pagamento nos patrocínios e nas cotas de televisionamento, além da óbvia falta de renda dos jogos, o Náutico tem realizado esforços para manter sua folha salarial em dia. Esse fator é colocado como prioridade máxima e maior reforço possível pela diretoria do Timbu, que nos últimos anos tem se pautado pela austeridade financeira. Assim, Diógenes coloca que a base pode ser uma alternativa importante de modo a incrementar o plantel para a retomada das competições.

"O que conseguirmos segurar a folha iremos fazê-lo para conseguir tocar o clube. A prioridade da gente é pagar todo mundo. Acreditamos mais do que nunca que pagar é fundamental, o maior reforço que poderemos ter. Então vemos algumas alternativas ali, tem o próprio pessoal do grupo de transição, puxamos um dos atacantes da base, que foi muito bem na Copa São Paulo, o Erick Bahia, que já foi integrado ao profissional de olho nessa lacuna, e vamos buscando alternativas”, apontou. 

DP