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quinta-feira, 2 de julho de 2020

MENTIROSOS DE PLANTÃO

7 políticos que mentiram em seu currículo

Foto: Roland Schwerdhöfer/ Pixabay


Mentir no currículo acadêmico é, infelizmente, uma prática recorrente entre os políticos brasileiros

As inconsistências na qualificação acadêmica de Carlos Alberto Decotelli acabaram custando sua nomeação para o comando do Ministério da Educação.
No entanto, incluir títulos acadêmicos inexistentes ou não concluídos no currículo é, infelizmente, uma prática comum entre os políticos brasileiros.
Confira sete políticos que mentiram em seu currículo.

1) Dilma Rousseff

Foto: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL
Em 2009, quando ainda era ministra da Casa Civil, o currículo Lattes de Rousseff informava que ela havia concluído o mestrado e o doutorado na Unicamp.
revista Piauí, no entanto, descobriu que Dilma, que já era pré-candidata à Presidência, não havia apresentado nenhuma tese e que não concluíra nem o mestrado, muito menos o doutorado.
Dilma Rousseff afirmou que aconteceu um erro e corrigiu o documento.

2) Aloizio Mercadante

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Candidato petista ao governo de São Paulo em 2006, Mercadante afirmou em um debate que era doutor em economia pela Unicamp. A informação foi desmentida pelo tucano José Serra, seu adversário, que deu aula para Mercadante na Unicamp e, portanto, sabia que ele não havia apresentado a tese.
Mercadante veio a apresentar sua tese posteriormente, em dezembro de 2010.

3) Manuela D’Ávila

currículos políticos
Foto: Jaélcio Santana/Fotos Públicas
Candidata do PCdoB à prefeitura de Porto Alegre em 2012, Manuela D’Ávila dizia ter realizado um curso de Gestão Pública na Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Na verdade, ela participara de um simpósio com duração de três dias na universidade norte-americana, assim como outros 40 parlamentares convidados. A informação foi divulgada pelo jornalista Gilberto Simões Pires em seu blog.

4) Marcelo Crivella

currículos políticos
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O prefeito do Rio de Janeiro é outro político que teve uma inconsistência em seu currículo divulgada pela imprensa. No site de sua campanha à prefeitura em 2016, Crivella dizia ser doutor pela Universidade de Pretória, na África do Sul. Após a descoberta, a campanha alegou um erro de tradução. O fato é que a universidade sul-africana só revalidou o currículo de Crivella.
Mesmo com a descoberta, no entanto, o currículo de Marcelo Crivella só foi corrigido em maio do ano passado, informou a revista Época.

5) Wilson Witzel

Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro dizia estar fazendo um doutorado “sanduíche” na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade Harvard.
No entanto, de acordo com o jornal O Globo, a universidade carioca negou a informação divulgada por Witzel, afirmando que ele nem sequer se inscreveu para disputar uma vaga na universidade dos EUA.
O governador negou que tenha mentido e alegou que de fato seu currículo estava desatualizado.
BBC Brasil descobriu que a tese de mestrado do governador também tem problemas. A pesquisa, apresentada na Universidade Federal do Espírito Santo, possui 63 parágrafos copiados de trabalhos de seis autores.

6) Ricardo Salles

Sigilo Ricardo Salles
Foto: Marcos Corrêa/PR
O atual ministro do Meio Ambiente teria mentido ao declarar que realizou mestrado em Políticas Públicas na Universidade Yale, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo site The Intercept Brasil.
O político, contudo, alegou que a informação foi inserida de forma equivocada pela sua assessoria no currículo.

7) Celso Amorim

Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Ministro das Relações Exteriores ao longo dos oito anos do governo Lula, Amorim afirmava ser doutor em Ciência Política pela London School of Economics. No entanto, a revista Exame descobriu que ele nunca concluiu o doutorado.

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