Randolfe leva invertida de deputados após tentar fritar Weintraub no exterior: ‘Histórico questionável’
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) encaminhou ofícios às Embaixadas solicitando a rejeição da indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub ao Banco Mundial.
Na tentativa de impedir a nomeação, Randolfe pediu às Embaixadas da Colômbia, Trinidad e Tobago, Suriname, Filipinas, República Dominicana, Panamá, Equador e Haiti, responsáveis pela aprovação, solicitando que seja rejeitada a indicação.
O senador, no entanto, não contava com a invertida dos deputados Filipe Barros (PSL) e Douglas Garcia (PSL-SP).
Em vídeo, o deputado federal explica o que Randolfe parece desconhecer: “Aquela cadeira a que Abraham Weintraub foi indicado no Banco Mundial, 54% dela pertence ao Brasil. Os outros 46% pertencem a inúmeros outros países que dividem esse número entre eles. Portanto, o Brasil pode indicar quem quiser”.
“Ele (Randolfe) mandou ofício para as embaixadas desses países que detêm esses 46%, tentando ‘fritar’ Abraham Weintraub e esses países se voltassem contra ele. Então o que eu junto com meu amigo Douglas Garcia fizemos em conjunto foi protocolar ofícios a esses países dizendo em primeiro lugar o currículo de Abraham Weintraub, mas também comunicando essas embaixadas que o senhor Randolfe não tem moral alguma para fazer o que fez”.
Barros disse que foi anexada uma matéria de 2015 da Folha de SP. A notícia mostra que em depoimento prestado em acordo de delação premiada fechada no STF, Carlos Alexandre de Souza Rocha, 52, afirmou ter ouvido do doleiro Alberto Youssef que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recebeu R$ 200 mil.
“Seu histórico é questionável”, dizem os deputados em ofício às embaixadas. “Em sua conduta não encontram-se quaisquer vestígios de ética, o que o torna incapaz de julgar quem quer que seja”, continua o documento.
República de Curitiba
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