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segunda-feira, 1 de junho de 2020

SANTA CRUZ - PRATA DA CASA

Coordenador técnico do Santa, Thiago Duarte esmiúça trabalho para formar joias no Arruda

Metodologia vem sendo pensada para maximizar formação dos jovens atletas (Foto: Arquivo pessoal)


Ambicioso, integrante da comissão técnica da Cobra Coral projeta 50% do elenco profissional composto só de promessas quando clube chegar à Série A


Um passo de cada vez. É assim que Thiago Duarte enxerga a evolução das categorias de base do Santa Cruz. Coordenador técnico da Cobra Coral há dois anos, Thiago, em uma entrevista à plataforma independente Footure, dentre outros tópicos, esmiuçou a metodologia  pensada por ele para maximizar a formação de jovens promessas no Arruda. 

E foi um tanto ambicioso: almeja que o Santa Cruz, ao chegar na elite do futebol brasileiro, a Série A, tenha metade do elenco profissional composto por apenas jogadores formados nas categorias de base do clube. Um projeto, evidentemente, que não deve ser levado em consideração apenas pelo seu quantitativo, alerta Thiago. 

“A gente projeta ter em torno de 50% de joias no elenco profissional, ao chegar na Série A do brasileiro. Mas não basta termos apenas o número, precisamos ter um nível de competitividade alta para que isso possa representar de forma efetiva o rendimento dentro de campo”, afirmou o coordenador técnico da base do Santa Cruz. 

Com orçamento apertado e pouca capacidade de investir em estrutura nas categorias de base, cujo departamento recebe cerca de R$ 100 mil por mês, o Santa Cruz, há algum tempo, monitora jovens atletas fazendo uma verdadeira ‘pesca’ nos campinhos das comunidades de toda a Região Metropolitana do Recife. 

Apesar das dificuldades para implementar uma formação de qualidade aos jovens atletas, a filosofia de trabalho de Thiago Duarte, coordenador técnico da Cobra Coral, é de que se traga o jogador desde muito cedo para o Santa Cruz, de modo que ele se familiarize/se identifique com o clube e até chegar ao profissional.  

“No processo de formação nosso custo tem que ser o mínimo possível, pois captamos os atletas muito jovens e identificamos potenciais esportivos, personalidade e de comportamentos correspondentes com a filosofia e cultura do clube. E é dessa forma que conseguimos desenvolver, capacitar e aumentar o processo de competitividade até chegar ao profissional”, completa. 

DP

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