Sem poder acompanhar adversários, Náutico usa de imaginação e variações para treinos
Sem jogos, técnico falou sobre como procura estudar os adversários (Foto: Caio Falcão/ CNC)
Treinador alvirrubro, Gilmar Dal Pozzo explicou como o Timbu vem planejando trabalhos sem conhecer estilos dos adversários
Em condições normais, o trabalho da comissão técnica de um clube de futebol envolve a observação e a análise das equipes adversárias, elementos que, com a interrupção das partidas de futebol e ainda sem o retorno de todos os times às atividades, se torna inviável. Podendo voltar aos jogos já nos próximos dias, o treinador do Náutico, Gilmar Dal Pozzo, explicou o que o timbu vem fazendo para substituir essa observação.
Com o possível retorno do Campeonato Pernambucano já neste domingo, como pretende a Federação Pernambucana, o Náutico já teria um importante desafio em poucos dias, visitando o Salgueiro e precisando da vitória para sua classificação às quartas de final não depender de outros resultados. Contra um clube que vinha em boa fase, Dal Pozzo espera um Salgueiro parecido com o de três meses atrás, antes da paralisação.
“Temos conversado bastante a respeito disso, buscado o máximo de informação da maneira que está desse período parado, principalmente a característica do técnico do time adversário. Se aquele técnico que está no clube, o técnico do Salgueiro, ele estava numa fase boa e não tem motivo para mudar o sistema de jogo. Então analisamos o sistema de jogo e fazemos projeção em cima disso. Buscamos movimentos, informações dos últimos três jogos antes da parada, mas principalmente as características dos treinos”, explicou Gilmar.
Para enfrentar rivais que não vinham em boa fase, Gilmar vê a importância de um pensamento diferente. “Já técnicos que não estavam numa fase boa possivelmente vão mudar o modelo. Uns trocam, outros não. Então analisamos dessa forma, as informações que buscamos está em cima disso”.
Com um modelo de análise baseado em aspectos imaginativos, porém, o comandante alvirrubro alertou para o risco dos improváveis. “Agora, tem o improvável, se o adversário fizer o teste e der quatro ou cinco jogadores com coronavírus, o técnico vai ter que se preparar de última hora. É tudo novidade, mas estamos preparados em relação isso. Por isso também não trabalhamos só um modelo de jogo, mas uma segunda e uma terceira variação, dependendo da disponibilidade dos atletas que teremos naquele momento”.
DP
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