Torcidas organizadas são exemplos de intolerância, violência e agressividade, diz coronel da PMSP
Em entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã de hoje, José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo, defendeu a atuação da Polícia Militar de São Paulo na contenção de manifestações violentas na tarde de ontem na Avenida Paulista.
Um grupo convocado por torcidas organizadas de São Paulo protagonizou atos de vandalismo no centro da cidade, quebrando equipamentos públicos e ateando fogo em conteiners. O movimento convocado por deputados federais de esquerda e outros políticos teve o claro objetivo de intimidar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que tinham uma manifestação marcada no mesmo lugar. “Vim dar porrada” eram os gritos do grupo de arruaceiros logo na chegada, bem antes do início do confronto.
“A gente não tem nenhum histórico de causas sociais das torcidas de futebol. Elas são aqui no Brasil, e não só em São Paulo, exemplo de intolerância, de violência e de agressividade”, disse o militar.
Segundo o coronel, em um certo momento o grupo auto-intitulado “defensor da democracia” que trajava roupas pretas se levantou agressivamente contra os policiais militares presentes no local com pedras e garrafas ferindo uma policial feminina, fato que exigiu uma resposta enérgica da força militar.
O coronel ressaltou que a ação da PM foi extremamente técnica e não resultou em nenhum manifestante ferido. Apenas um policial foi ferido, cinco pessoas foram presas e dois ladrões foram apanhados enquanto aproveitavam a confusão para roubar.
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