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segunda-feira, 4 de maio de 2020

SPORT - RELEMBRANDO 87

Autor do gol do título de 1987, Marco Antônio elogia elenco e lamenta chance perdida do 'Bi'

"Foi um privilégio muito grande ter participado daquela equipe", lembra Marco Antônio (Foto: Ricardo Fernandes/DP)


Marco Antônio também relembra os detalhes da chegada ao clube rubro-negro, dando crédito a participação fundamental do técnico Emerson Leão


Aos 19 minutos do segundo tempo, na partida contra o Guarani pelo quadrangular final do Campeonato Brasileiro de 1987, o zagueiro Marco Antônio subia de cabeça para marcar um gol que entraria para a história do Sport. Mais do que isso, mudaria a própria carreira e alcançaria a galeria de atletas imortalizados no clube, onde diz ter vivido o momento mais feliz na caminhada de atleta.

"Ir para o Sport foi a melhor coisa que fiz. Foi onde tive as maiores felicidades da minha vida. Não só pelo gol do título, mas pelas campanhas de 1988 e 1989. Um trabalho que rendeu frutos e fui agraciado com o título, ficando marcado até hoje", relembrou, em entrevista ao canal oficial do Sport no Youtube.

Passaram-se 23 anos desde o dia 7 de fevereiro de 1988. Ainda assim, Marco Antônio lembra dos detalhes da chegada ao Sport, com participação direta do técnico Emerson Leão. "Fiz bons campeonatos paulistas pela Ferroviária-SP, fui contratado pelo Corinthians, acabei convocado para a seleção brasileira de juniores e numa viagem ao Japão, conheci o Leão ainda como goleiro. E quando acabou meu contrato com o Corinthians, ele me fez o convite", relembrou.

O ex-zagueiro também resgatou a força do grupo do Sport à época, apontando as características que foram fundamentais para a conquista do título nacional. "Foi um privilégio muito grande ter participado daquela equipe. Era um grupo mesclado de experientes mais novos, com aquela garra de querer espaço no time, com um grande entrosamento. A gente fazia marcação alta no primeiro tempo, os adversários não aguentavam, e no segundo tempo apertava logo para marcar e eles não viam a cor da bola. Era um time imbatível na Ilha."

Para Marco Antônio, por muito pouco a mesma receita quase resulta no Bi-Campeonato nacional, no ano seguinte. Eliminado pelo Bahia nas quartas de final com dois empates - pois os baianos somaram mais pontos na campanha geral -, o ex-atleta lamenta lance de gol perdido que poderia dar ao Leão a classificação.

"Também foi assim em 1988. Já ouvi vários jogadores do Bahia falando que o jogo mais difícil deles foi contra o Sport. Estávamos ganhando na Ilha até o finalzinho e no jogo da volta, machuquei e tive que sair. Acompanhei de fora. Foi pra prorrogação e o Nando teve uma chance de cara com o goleiro. Era a nossa grande chance. Se a gente passa pelo Bahia, daríamos muito trabalho aos outros adversários", afirma.

DP

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