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sexta-feira, 1 de maio de 2020

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

OMS afirma que Suécia, que não fez lockdown, é "modelo a ser seguido"

Após adotar uma estratégia polêmica de combate ao novo coronavírus, a Suécia foi citada por Michael Ryan, diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialista em saúde emergencial, como "modelo de combate [à covid-19]." A Suécia se recusou, no período entre março e abril, a implementar leis específicas para quarentena e isolamento social. Ao invés da regulamentação pesada de outros países da Escandinávia (região do norte europeu que agrupa Dinamarca, Noruega e Suécia), o governo sueco propôs uma política pública baseada em compreensão, cuidado e segurança com o próximo.

Uma forma de isolamento social baseado em cidadania, não em multas ou regulamentações severas. "Se não queremos uma sociedade que necessite de lockdowns, devemos olhar para a Suécia como representante de um modelo [de ação]", complementou Ryan.

Diferenças O país, porém, apresenta uma realidade bem diferente do resto do mundo. A Suécia conta com cerca de 10,3 milhões de habitantes, e possui um produto interno bruto (PIB) de cerca de US$ 528 bilhões. O país tem uma renda média anual de US$ 54.600 por pessoa - cerca de R$ 300 mil. A Suécia figura entre os 10 países com a população mais feliz do mundo, e também com maior liberdade econômica. A média de impostos que o cidadão sueco paga gira em torno de 32% dos ganhos individuais, o que torna o país um dos mais onerosos para os contribuintes.

Agência Brasil.

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