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sexta-feira, 29 de maio de 2020

O REMÉDIO DE BOLSONARO

EPIDEMIOLOGISTA FRANCÊS, DIDIER RAOULT, PUBLICA ESTUDO CIENTÍFICO SOBRE A EFICÁCIA DA HIDROXICLOROQUINA EM PACIENTES DA COVID-19
   
O epidemiologista francês e professor de Marselha, Didier Raoult, está em guerra com o polêmico estudo publicado pela revista científica The Lancet, segundo o qual o uso de cloroquina ou seus derivados contra a Covid-19 seria “ineficaz e até prejudicial”.
“Não sei se em outros lugares a hidroxicloroquina mata, mas aqui salvou muitas pessoas”, disse Raoult na segunda-feira (25), descrevendo o estudo publicado no The Lancet como “bagunçado”.
Nesta quarta-feira (27), ele adicionou uma nova arma ao seu arsenal contra o “big data”, como ele gosta de dizer no Twitter: seu próprio estudo, pelo menos um resumo.
Publicado no site do IHU Méditerranée Infection (Instituto de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Marselha), ele destaca o sucesso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes que passaram pelo estabelecimento de Marselha.
“Estamos publicando esta noite o resumo de nosso artigo, descrevendo a maior coorte seguida em um único centro do mundo. Nem torsades de pointes (distúrbios do ritmo cardíaco) nem mortes repentinas devem ser deploradas”, assegura o infectologista.
Portanto, o resumo do referido estudo está disponível e é final para as equipes de Didier Raoult: “O diagnóstico precoce, o isolamento precoce e o tratamento precoce com pelo menos três dias de hidroxicloroquina-azitromicina (HCQ-AZ) permitem alcançar resultados clínicos e trato significativamente melhores em pacientes com Covid-19 do que em outros tratamentos”, conclui o estudo.
Um estudo contracorrente
“Diagnosticamos 6.836 pacientes (ou 10,4% dos pacientes que vieram consultar), incluindo 3.737 incluídos em nossa coorte. A idade média foi de 45 anos, 45% eram homens e a taxa de mortalidade foi de 0,9% ainda especificam os resultados do estudo. Acima de tudo, porém, e o resumo insiste, “nem as torsades de pointes (distúrbios do ritmo cardíaco) nem as mortes repentinas devem ser deploradas”. “O acompanhamento a longo prazo da triagem de fibrose (NDLR, infecção pulmonar) será o próximo desafio no manejo da Covid-19”, conclui o resumo do estudo do professor Raoult.
Com informações, Le Parisien.

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