Passando a quarentena em sua cidade natal, Luanderson relata isolamento no Sertão de PE
Luanderson está passando a quarentena no Sertão pernambucano (Foto: Caio Falcão/CNC)
Jogador nasceu em Belém do São Francisco, onde foi ficar com os familiares durante o período da pandemia do coronavírus, que afetou o futebol mundial
Fora dos limites da Região Metropolitana do Recife (RMR), as providências de prevenção ao contágio do coronavírus como o isolamento social e a utilização de máscaras para a circulação nas ruas têm sido cumprida à risca. É o que diz o volante Luanderson, do Náutico, que está passando a quarentena em sua cidade natal, Belém do São Francisco, que fica a 475 quilômetros do Recife.
Segundo o jogador, apesar de não haver nenhum caso confirmado na cidade, as autoridades locais e as pessoas têm tomado as providências necessárias para prevenção à pandemia. De acordo com Luanderson, estão sendo colocadas barreiras nas entrada da cidade e a polícia tem evitado que as pessoas circulem sem máscaras pela cidade.
"Aqui a gente sabe que a quarentena tem sido cumprida. Até barreiras têm sido colocadas na entrada da cidade. É interior, mas as pessoas têm medo. Ainda não teve suspeita, mas como muita gente vêm da capital ou de outras cidades grandes para o interior ficar com família, pode acabar trazendo. Quanto ao uso das máscaras, aqui na cidade, as pessoas que são pegas sem usar, são levadas de volta para casa pelos policiais. Não pode circular nas ruas sem máscara", contou.
Sem treinar junto aos companheiros desde o dia 17 de março, quando o Náutico suspendeu as atividades, Luanderson coloca que te saudade do dia a dia das atividades com os companheiros e que mesmo com o cronograma que vem sendo passado pela preparação física, há alguma dificuldades para manter a forma devido ao acesso restrito à estrutura para se exercitar.
"A gente tem saudade das brincadeiras com todos e dos jogos. Jogador gosta de jogar seja para ser aplaudido ou vaiado. Conversamos sobre o que podemos fazer em nossas casas, pois sabemos que a estrutura é diferente do que temos no CT. Todos recebemos uma rotina de exercícios e fomos divididos em grupos e cada um grupo está com um preparador físico. É um pouco difícil, pois não podemos fazer academia, mas fazemos fortalecimento do core, corrida e alongamento", explicou.
DP
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