Aposta, Derlis Alegre terá missão de reverter insucessos recentes de 'gringos' no Arruda
Nos últimos anos, Santa trouxe estrangeiros, mas nenhum deles conseguiu se firmar (Foto: Nacional Paraguai/Divulgação)
No recorte das últimas sete temporadas, safra de jogadores estrangeiros não rendeu boas passagens no elenco Tricolor; relembre
Depois de três anos, o Santa Cruz voltou a apostar em estrangeiros no elenco. Neste início de temporada, trouxe o paraguaio Derlis Alegre, a última contratação do clube até a paralisação do futebol por conta do novo coronavírus. Mas, além do atacante ter a incumbência de suprir a lacuna nos lados de ataque, a principal carência da equipe do técnico Itamar Schülle no momento, o jogador terá outro desafio: o de reverter os insucessos recentes de ‘gringos’ que passaram no Arruda.
A reportagem do Diario de Pernambuco fez um balanço recente, recortando os nomes trazidos pelo Santa Cruz nas últimas sete temporadas* e, no que pesa a passagem dos jogadores estrangeiros no Tricolor, é unânime: poucos deixaram saudade na torcida. Escassez de gols e baixa minutagem em campo foram um dos fatores encontrados pelo DP Esportes para apontar este cenário.
Neste intervalo de sete anos, a maioria dos nomes que chegaram para reforçar o plantel da Cobra Coral se situaram no meio de campo e ataque, com exceção do lateral direito argentino Gabriel Vallés, que reforçou o elenco de 2017. Foi assim com os atacantes Facundo Parra (2017), Matías Pisano (2016), Johnson Macaba (2007) e os meias Frederico Gino (2017), Alex Bolaños (2016) e Fabían Coronel (2013).
Dentre os jogadores de ataque, foi o meia argentino Frederico Gino, com 16 partidas e um gol feito, que teve mais oportunidade de jogo: disputou duas sequências de duelos seguidos. Na ocasião, os jogos de ida e volta contra o Itabaiana, pela Copa do Nordeste, e contra Náutico e Salgueiro, ambos pelo Campeonato Pernambucano. Único representante da defesa tricolor, o lateral Gabriel Vallés foi o único entre os ‘gringos’ a disputar três partidas consecutivas no Santa Cruz.
Outros nomes, como o angolano Johnson Macaba - esteve em campo 13 vezes e marcou dois gols, - e o atacante argentino Facundo Parra, contratado para suprir a ausência de Zé Carlos, que pediu desligamento do clube por ‘razões pessoais’ em 2017, também passaram longe de agradar. O substituto do então camisa nove coral, por exemplo, jogou oito partidas e não marcou gols. Só disputou 90 minutos uma vez e em um clássico contra o Sport. Nos restantes dos jogos, Facundo Parra sempre entrava no decorrer do jogo.
No Santa Cruz de 2020, Derlis Alegre tem o clube pernambucano como a primeira experiência fora do seu país de origem. No Paraguai, o avançado atuou por cinco temporadas no Sportivo Luqueño, de 2013 a 2017, até ser transferido para o Nacional (PAR), onde esteve nos anos de 2018 e 2019. Nesta temporada, ainda não atuou. No total, foram 179 jogos e 17 gols marcados. A saber se vai dar certo no Tricolor do Arruda.
Jogadores
2017
Gabriel Vallés, lateral direito
Nove partidas disputadas
Nenhum gol
Maior sequência disputando 90’: três partidas
Frederico Gino, meia
16 partidas disputadas
Um gol marcado
Maior sequência disputando 90’: duas vezes, em duas partidas
Facundo Parra, atacante
Oito partidas disputadas
Nenhum gol
Maior sequência disputando 90’: uma partida
2016
Alex Bolaños, meia
Três partidas disputadas
Nenhum gol marcado
Maior sequência disputando 90’: nenhuma partida
Matias Pisano, meia atacante
Disputou 15 partidas
Um gol marcado
Maior sequência de 90’: duas partidas
2013
Fabián Coronel, meia
Disputou uma partida
Nenhum gol marcado
Maior sequência disputando 90’: nenhuma. Disputou apenas sete minutos.
2007
Johnson Macaba, atacante
Disputou 13 partidas
Marcou dois gols
Maior sequência disputando 90’: não encontrada pela reportagem.
DP
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