Náutico não pretende receber promessas do Flamengo por pagamento de Thiago
Thiago foi comprado pelo Flamengo no ano passado, na maior venda feita pelo Náutico (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Imprensa carioca informou que rubro-negro poderia colocar três atletas à disposição, mas vice Timbu, Diógenes Braga, tratou como 'especulação'
Com prejuízo de mais de R$ 1 milhão calculado no primeiro mês de inatividade causada pela pandemia do coronavírus, o Náutico esperava receber do Flamengo o pagamento da parcela de 250 mil euros (aproximadamente R$ 1,45 milhão na cotação atual) referente à venda do atacante Thiago, que deveria ser quitada em 1º de abril. Porém, devido a problemas no fluxo de caixa do time carioca, o alvirrubro ainda não foi reembolsado pela transação e vem tratando do assunto, por pelo menos 15 dias, com os rubro-negros do Rio.
Nesta quarta-feira, foi veiculada pela imprensa carioca, através de informações dadas pelo jornalista Venê Casagrande, a possibilidade de um acordo entre ambas as partes, que constaria no pagamento de parte da parcela de abril mais o empréstimo de até três jogadores e o adiamento dos pagamentos que estariam programados para junho e agosto. Os atletas que seriam envolvidos na negociação são os zagueiros Rafael Santos e Matheus Dantas, além do atacante Lucas Silva. Todos da base do Flamengo.
Procurado pela reportagem do Diario de Pernambuco, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, colocou que ainda não há nada definido e que essa probabilidade não passaria de especulação.
"Estamos negociando ainda, mas não há nada fechado. Está evoluindo, mas nada certo. Tudo que se falar agora é especulação. O negócio é difícil de ser fechado, por isso, estamos debatendo há duas semanas. Não tem absolutamente nada acertado, apenas uma conversa em evolução, que eu não posso revelar os termos, pois não se abre negociação antes dela ser fechada. Afinal, existem várias formas que podem ser usadas. O que posso falar é que estamos buscando o melhor para os dois clubes", explicou.
A reportagem do Diario de Pernambuco buscou contato com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e com o diretor executivo de futebol, Bruno Spindel, com o intuito de ouvir a versão do clube carioca, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Entenda o caso
Com a venda acertada em cerca de 1,3 milhão de euros (aproximadamente R$ 7 milhões na época da transação), Thiago é a maior venda da história do Náutico e o valor da sua negociação era considerado uma boa fonte de recursos para que o clube pernambucano pudesse manter o equilíbrio financeiro e pudesse se reforçar durante o ano de 2020. No ato de fechamento do negócio, em dezembro de 2019, o Alvirrubro teria recebido 300 mil euros e teria ficado com três parcelas de 250 mil a serem recebidas em abril, junho e agosto.
Porém, com problemas de fluxo de caixa devido ao encerramento da parceira com um dos seus patrocinadores e o adiamento do pagamento de cota a ser recebida da fornecedora de material esportivo por conta da pandemia da Covid-19, o clube carioca pediu o adiamento da parcela que deveria ser paga no início do mês. Além de Thiago, o Urubu ainda atrasou o pagamento da parcela de compra do zagueiro Léo Pereira e estuda renegociar o pagamento da compra do atacante Michael ao Goiás.
DP
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