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terça-feira, 14 de abril de 2020

NÁUTICO - PREFERÊNCIA POR PARAGUAIOS

Diretor explica "preferência" por paraguaios na equipe do Náutico nos últimos três anos

Antes da pandemia, Paiva pôde atuar em oito partidas neste ano (Foto: Léo Lemos/CNC)


"Facilidade" do mercado paraguaio é motivo pelo qual diretoria pernambucana cruza a fronteira com "destino certo" nas viagens por novas peças no elenco


Nas últimas três temporadas, entre as caras novas que pintaram no Náutico, estavam jogadores estrangeiros provenientes de um mesmo país: o Paraguai. E, de acordo com o diretor de futebol do clube, Ítalo Rodrigues, a chegada desses atletas estrangeiros não foi coincidência, e sim uma consequência do “trabalho de captação” desenvolvido pelo Timbu. De 2018 até aqui, foram quatro apostas internacionais, algumas delas, com resultados muito positivos.

“Na verdade, todo o trabalho de captação que a gente passou a investir quando o clube, infelizmente, teve o descenso para Série C, tem muito a ver com isso. O mercado do Paraguai é um mercado especial, um mercado atrativo para nós, por nos dar uma facilidade. Então, todas as vezes que a gente foi no Paraguai, a gente ouve um interesse de um investidor e a gente acaba não tendo custo nenhum para trazer o atleta. Então, é isso o que a de fato explica a gente trazer mais paraguaios que argentinos, colombianos, etc.”, explicou inicialmente.

Estreante da “safra”, o atacante Ortigoza chegou ao Alvirrubro no início da temporada de 2018, para disputa do Estadual. Com 13 gols marcados, ele foi um dos artilheiros do time naquele ano. E para encerrar bem a sua missão, levantou a taça do Campeonato Pernambucano. No ano seguinte, em 2019, a ficha foi apostada no volante Jorge Jimenez, que também teve bom desempenho no grupo pernambucano. Sendo, inclusive, um dos destaques na campanha do acesso à Série B do Brasileiro e também na conquista do título da Série C.

Dando sequência ao fluxo internacional, neste ano, dois paraguaios foram anunciados pelo Náutico. O atacante Guillermo Paiva e o meia atacante Júnior Britez. O primeiro, de 22 anos, já atuou em oito jogos neste ano, antes da pandemia causada pelo novo coronavírus, e chegou a marcar um gol. O segundo, foi a última contratação anunciada pelo Náutico, há menos de uma semana. Por isso, ainda aguarda sua estreia com a camisa do clube.
 
Ítalo fez questão de comentar que as regras do futebol do outro lado da fronteira intensificam a característica da competitividade, algo que chama ainda mais atenção. “São atletas de um nível competitivo bastante interessante. O futebol paraguaio tinha uma regra de que qualquer jogo do profissional precisava iniciar com um atleta da base. Então, os atletas com 18, 19 anos, já estão tendo essa experiência com time de cima e isso é algo que, para nós, traz um nível de competitividade interessante”, complementou o dirigente do Timbu.

DP

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