Senador protocola requerimento para ouvir Jean Wyllys sobre facada em Bolsonaro
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou um pedido para que o ex-deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) preste esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre o episódio de tentativa de homicídio contra o então candidato Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral.
Para que o convite a Wyllys aconteça, é necessário que os membros da CCJ aprovem o requerimento, o que ainda não ocorreu. Segundo o autor do pedido, estão sendo analisadas outras formas de votação do requerimento, visto que as reuniões presenciais das comissões estão suspensas.
O fato foi motivado pelo depoimento de uma nova testemunha do caso que supostamente ligou o autor do crime, Adélio Bispo, ao ex-parlamentar do PSOL.
A testemunha em questão, chamado Luciano de Sá Carvalho e conhecido pela alcunha de “mergulhador”, disse em live que conhecia Adélio e que o autor da facada contra Bolsonaro já havia visitado o gabinete de Jean em 2013. Depois da live, “mergulhador” foi chamado por um delegado da PF para prestar depoimento.
Os registros que comprovam a ida de Adélio Bispo à Câmara em 2013 de fato existem, mas o local exato de sua visita foi apagado do sistema da Casa. Apesar disso, Luciano garante que o próprio Adélio confirmou a ele que foi por duas vezes ao gabinete do psolista.
Reeleito para um novo mandato como deputado federal, Jean Wyllys renunciou ao cargo no início de 2019 alegando ameaças de morte e foi para o exterior. Sua vaga na Câmara foi ocupada por David Miranda (Psol-RJ).
Para a líder do Psol na Câmara, Fernanda Melchionna (RS), trata-se de um ataque a Wyllys motivado pelo gabinete do ódio.
REPÚBLICA DE CURITIBA
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