Mesmo com pandemia do coronavírus, clubes pernambucanos garantem presença na Série D
Presidente do Afogados, João Nogueira, confirmou presença do clube '"mesmo com folha de R$ 20 mil' (Foto: Cláudio Gomes/AIFC)
Ao contrário do São Caetano, que desistiu da competição por conta da Covid-19, Salgueiro, Central e Afogados garantem que irão participar
Com a curva de contágio e de mortes do novo coronavírus ainda em crescimento no Brasil (nesta sexta-feira foram confirmadas mais 3.503 novos casos e 357 vítimas fatais), ainda não há uma definição de quando as competições serão retomadas no País. O que levou o São Caetano a desistir de participar da Série D do Campeonato Brasileiro. Medida extrema, que, por enquanto, não será tomada pelos representantes de Pernambuco na competição.
Em contato por telefone com o Diario, os presidentes de Salgueiro, Central e Afogados garantiram a participação na Quarta Divisão. Mesmo ainda sem uma previsão de quando a competição irá se iniciar.
Para João Nogueira, mandatário do Afogados, que também é o único representante do Estado também na Copa do Brasil (ainda fará o jogo de volta da terceira fase contra a Ponte Preta, em casa - perdeu a ida por 3 a 0), a presença do clube sertanejo no Campeonato Brasileiro é questão de honra.
“Jamais vamos desistir de disputar a Série D. Mesmo que tenhamos que montar um elenco com uma folha de R$ 20 mil”, garantiu. “Sabemos que o cenário é de dificuldades e incertezas. E que toda essa situação dificulta o planejamento. Mas não vamos desistir jamais de disputar o Brasileiro. Isso é até feio, vergonhoso. Não vamos frustrar a torcida."
Os presidentes do Salgueiro, José Guilherme, e do Central, Alexandre César, vão na mesma linha. Para o dirigente da Patativa, é certo, no entanto, que o valor da folha para o Brasileiros será menor que a atual,
“De forma alguma vamos desistir de disputar a Série D. Pelo contrário. Já estamos trabalhando para termos um time forte na competição. Porém, na questão salarial vamos sentar, conversar e repensar. Vamos precisar de uma redução salarial para termos folga e não cometer loucuras de contratar sem pagar. Não vamos nos permitir gastar R$ 10 mil em apenas um jogador, por exemplo, como fizemos no Pernambucano”, disse.
Já José Guilherme apela para que a CBF defina o quanto antes o início da competição. “No momento não pensamos em ficar de fora da competição. Mas temos que ver como vai ficar essa situação. Há um mês estávamos nos preparando para a última rodada do Pernambucano, que ainda não aconteceu. Vamos esperar para ver o que vai acontecer nos próximos meses”, finalizou.
DP
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