Buscas por 'cloroquina' na internet crescem 3000% nos últimos 30 dias
HidroxicloroquinaFoto: Divulgação/MS
Segundo a plataforma Google Trends, que monitora as tendências de busca, o Brasil é o país que mais pesquisa sobre o medicamento, seguido pelo Equador, Moçambique, Venezuela e Nicarágua
O pico das buscas pelo termo foi no dia 22 de março, um dia após a publicação de um vídeo nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No vídeo, Bolsonaro diz que os laboratórios do exército ampliariam a produção da cloroquina e que equipes do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, já tinham utilizado o medicamento no tratamento de pacientes com a Covid-19.
O uso da substância para o tratamento da doença causada pelo novo coronavírus ainda é alvo de estudos e não teve sua eficiência comprovada. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês), dos EUA, contraindicou o uso da combinação de hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19. Segundo o documento, a associação entre os dois medicamentos não é recomendada devido à alta toxicidade da combinação.
O estudo afirma que ainda não há dados que comprovem a eficácia da cloroquina ou da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.
No Brasil, o Ministério da Saúde orienta que o medicamento seja utilizado apenas no tratamento de casos mais graves. Atualmente, não há vacina ou tratamento comprovado contra a Covid-19.
Por: Portal FolhaPE
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