NÁUTICO - FATOS NOVOS

Analista do Náutico revela que quarentena tem sido usada para 'debater coisas novas'

'No nosso retorno, a gente espera que tenha um tempo de treinamento', ressaltou Borges (Foto: Léo Lemos/CNC)

Segundo Anderson Borges, comissão técnica e Centro de Inteligência (CIn) têm trabalhado para identificar e potencializar coisas a serem corrigidas

O período sem atividades não significa que ocorreu a interrupção do trabalho de desenvolvimento da equipe do Náutico. Aliás, muito pelo contrário. Ao menos é o que coloca o analista de desempenho e coordenador do Centro de Inteligência do clube, Anderson Borges. De acordo com o profissional, a quarentena imposta devido ao perigo de contágio em massa pelo Coronavírus, tem dado tempo hábil para que o CIn e a comissão técnica analisem novas formas de atuar para o time alvirrubro. 

“Talvez (a pausa) seja importante para gente. Além de identificar e potencializar algumas coisas fundamentais para serem corrigidas na sequência, o mais importante é debater coisas novas. Estou falando com o Gilmar (Dal Pozzo) frequentemente. Nessa semana, a gente já vem montando um grupo de debate entre os analistas e os auxiliares, justamente para debater formas novas, sistemas novos, e quais as características do nosso elenco. Conseguir ver outras alternativas de jogo também, e aprofundar mais no debate desse tipo, para com o tempo a gente maturar algumas ideias que a gente vem tendo e debatendo já há algum tempo, para tentar conseguir aplicar no retorno.”

Porém, Anderson coloca que será necessário tempo para que estas ideias, uma vez que forem melhor sintetizadas a partir das discussões do grupo de trabalho formado pela comissão técnica e pelo CIn, por isso, ele espera que o Náutico tenha a oportunidade de possuir tempo de treinamento antes do retorno às competições.

“No nosso retorno, a gente espera que tenha um tempo de treinamento. A gente está buscando referências externas e internas, de equipes, de alguns movimentos, padrões de comportamento (tanto defensivo quanto ofensivo) e tentar potencializar o que a gente já vinha fazendo”, explicou.

DP