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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

SANTA CRUZ - VALORIZANDO A BASE

Com mais espaço para jovens, Santa Cruz já iguala números de 2018 e 2019 no uso da base

Maycon e Jeremias são presenças constantes no Santa Cruz de 2020 (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)


Em 12 jogos na temporada, seis pratas da casa já atuaram, somando 34 aparições com a camisa Tricolor


A temporada 2020 começou há apenas 41 dias para o Santa Cruz, desde então foram só 12 jogos. Número suficiente, porém, para que o Tricolor já comece a se destacar no uso de sua categoria de base, igualando o número de atletas utilizados em todo 2019 e se aproximando do total de aparições de jovens em 2018 inteiro. Desde o início do ano, já foram seis jovens, atuando, somados, em 34 oportunidades.

Para a fins comparativos, em todas as listagens foram desconsiderados jogadores que chegaram ao Santa Cruz já na categoria Sub-23, como Luiz Felipe, Héricles, Augusto Potiguar e Patrick Nonato. Também não há discriminação entre jogadores que entraram como titulares ou foram acionados durante partidas, contando-se, apenas, o número de atuações somadas.

Em 2018, o Santa Cruz até utilizou mais jogadores provenientes da base, sete ao total, mas o total de jogos disputados por eles somou apenas 36 partidas, número basicamente igual ao que os atuais pratas da casa têm, com o clube tendo feito menos de um terço dos jogos. No ano passado, foram apenas seis jovens, mas com um tempo em campo bem maior, somando 100 aparições, cinco deles, inclusive, ultrapassando os 10 jogos no ano.

Quando consideramos a média das aparições dos pratas da casa em relação ao total de jogos, 2020 está com uma proporção melhor que 2019. Se no ano passado foram 2,3 jovens utilizados a cada jogo, neste ano, a média é de 2,8 por partida, demonstrando uma maior utilização de crias da base no Santa.

Esses números ainda são bem inferiores a Sport e Náutico, que, até agora, já levaram a campo, respectivamente, 11 e 19 pratas da casa.O porém está no fato das duas equipes terem trabalhos de base mais consolidados que o Tricolor, com nomes bem mais conhecidos pelo torcedor como os rubro-negros Maílson, Adryelson, Ronaldo e Juninho e os alvirrubros Jefferson, Hereda, Diego Silva, Rafael Ribeiro, Erick, Jefferson Nem e Jorge Henrique.

Além disso, os rivais já utilizaram equipes completamente reservas durante o Estadual, abrindo mais espaço para os jovens, ao contrário dos corais, que ainda vêm aplicando pouca rotação no elenco titular.

2020

Maycon Cleiton (goleiro) - 12 jogos
Jeremias (meio-campista) - 11 jogos
João Cardoso (meio-campista) - 1 jogo
André (meio-campista) - 3 jogos
Italo Henrique (meio-campista) - 5 jogos
Felipe Cabeleira (meio-campista) - 2 jogos
Total: 6 jogadores, somando 34 jogos
12 jogos no ano: média de 2,8 pratas da casa por jogo

Sport: 11 jogadores, 54 jogos, média de 4,5
Náutico: 19 jogadores, 75 jogos, média de 5,8

2019

William (zagueiro) - 10 jogos
João Victor (zagueiro) - 32 jogos
Warley (lateral) - 10 jogos
Italo Henrique (meio-campista) - 17 jogos
Jeremias (meio-campista) - 3 jogos 
Elias Carioca (atacante) - 28 jogos
Total: 6 jogadores, somando 100 presenças
44 jogos no ano: média de 2,3 pratas da casa por jogo

2018

Eduardo Britto (lateral) - 7 jogos
Ítalo Gabriel (lateral) - 4 jogos
Weslley Alcântara (lateral) - 1 jogo
Lucas Gomes (meio-campista) - 3 jogos
Anderson (meio-campista) - 3 jogos
Williams Luz (meio-campista) - 1 jogo
Jeremias (meio-campista) - 17 jogos
Total: 7 jogadores, somando 36 jogos
40 jogos no ano: média de 0,9 pratas da casa por jogo

DP

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