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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

PRESIDENTE DA FPF

Evandro defende execução de membros envolvidos em confusão no aniversário do Santa Cruz

Evandro Carvalho, presidente da FPFFoto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco


Presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) criticou a legislação brasileira e afirmou que terá reunião na segunda (10) para debater o assunto com os presidentes dos clubes

Após a confusão provocada por uma organizada do Sport, na última segunda (3), no Pátio de Santa Cruz, na Boa Vista, durante uma festa em comemoração ao aniversário de 106 anos do Santa Cruz, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, indicou, em entrevista à Rádio Jornal, que a Polícia Militar de Pernambuco deveria ter a autorização para matar os vândalos que provocaram o tumulto.

“Eles são um câncer que não conseguimos resolver. Atribuo a culpa exclusivamente ao Congresso Nacional. Com essas leis frouxas, inadequadas, nós ficamos reféns dos marginais. São criminosos que se utilizam do evento do futebol ou da existência de uma entidade para extravasar essa chaga social. A Polícia Militar precisa ser elogiada. Eu lamento apenas que ela tenha atirado para cima. O ideal é que tivessem atirado neles para matar. Teríamos hoje 30, 40 bandidos a menos. Infelizmente, nós temos essa defasagem que o presidente (Jair) Bolsonaro ainda não conseguiu fazer, que seria ter pena de morte. Esse tipo de gente precisa ser executado. A PM não pode bater porque senão será processada. Não podem nem botar eles no sol no Quartel do Derby, para lavar banheiro e capinar. Na verdade, nós temos que tratar eles com cafezinho e água, respeitando o pseudo direitos humanos que eles têm”, afirmou Evandro.

“Nós já temos uma reunião dia 10 com a coordenadoria dos juizados e os presidentes dos clubes. Mas confesso que já vou desanimado porque nada do que a gente pode fazer adianta se não tiver a força do Estado, da lei, prendendo. Essas pessoas serão identificadas, com a contribuição da Federação, do disque-denúncia, mas vão receber uma pena de advertência, proibindo de ir aos jogos. Só que eles vão do mesmo jeito porque não tem onde colocá-los. Devemos ter hoje 800 torcedores proibidos de ir aos jogos, mas onde que eu vou colocar? Nenhum juizado comporta. A sociedade está refém da bandidagem porque nossos congressistas são covardes”, completou.

Em nota, o Sport disse que “se solidariza com todos os tricolores e vai procurar as autoridades do Ministério Público no intuito de averiguar todos os procedimentos para o banimento dos participantes”. Nesta terça (4), o clube enviou um oficio à Coordenadoria da Central de Inquéritos do Ministério Público do Estado de Pernambuco (PMPE), solicitando investigação e identificação acerca dos responsáveis envolvidos no tumulto. Ainda foi solicitado que a lista dos identificados seja repassada aos rubro-negros para expulsão do quadro social e proibição de acesso às dependências do estádio.

Em nota, o Sport disse que “se solidariza com todos os tricolores e vai procurar as autoridades do Ministério Público no intuito de averiguar todos os procedimentos para o banimento dos participantes”. Ontem, o clube enviou um oficio à Coordenadoria da Central de Inquéritos do Ministério Público do Estado de Pernambuco solicitando investigação e identificação acerca dos responsáveis envolvidos no tumulto. Ainda foi solicitado que a lista dos identificados seja repassada aos rubro-negros para expulsão do quadro social e proibição de acesso às dependências do estádio.

A PM também se posicionou sobre o caso. O órgão citou ter sido “surpreendido” pela ação dos vândalos. “Foi uma invasão de um grupo com cerca de 80 pessoas. Eles chegaram de forma bastante agressiva, usando pedras, paus e garrafas para atingir os torcedores que festejavam. De imediato, os policiais, que estavam posicionados em frente à igreja, partiram para cima na tentativa de contê-los. Ao mesmo tempo, tricolores também decidiram resistir aos invasores e teve início uma briga generalizada. A ação da PM, no entanto, evitou que o pior acontecesse, dispersando os agressores. Dois deles ficaram machucados e acabaram detidos, mas foram liberados porque ninguém quis representar contra eles. Policiais com motos patrulharam a vizinhança para evitar nova aglomeração. Com o fim da confusão, a festa foi reiniciada, só se encerrando às 22h, por determinação dos policiais”, declarou, também em nota. A Polícia Civil de Pernambuco instaurou inquérito para investigar o caso e está analisando as imagens divulgadas em redes sociais e de câmeras de segurança da área para identificar todos os envolvidos.



FolhaPE

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