Vice presidente desabafa sobre polêmica de pênalti: "os árbitros têm medo de marcar para o Náutico"
'Para se marcar para a gente precisa pegar um machado e cravar na cabeça do jogador', enfatizou. (Foto: Gabriel Melo/Esp. DP Foto)
Diógenes Braga reconheceu que time não fez grande partida e falou que a torcida tem razão em cobrar quando apoia durante os 90 minutos
Após o jogo, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga deu entrevista coletiva na qual fez críticas a arbitragem comandada por Michael Vinícius Santos Freitas, do estado de Sergipe. A principal alegação do dirigente teria sido que o atacante Erick teria sofrido pênalti em disputa de bola com o meia João Paulo do ABC.
Porém, a partir dessa crítica, o homem forte do futebol Timbu colocou que, na sua opinião, o Náutico vem sendo prejudicado pela arbitragem desde o polêmico pênalti marcado pelo árbitro Leandro Vuaden, contra o Paysandu, que possibilitou o empate e a posterior classificação dos alvirrubros para a disputa da Série B em 2020. Segundo Diógenes, desde esse dia, os árbitros teriam receio de marcar penalidades a favor do Náutico.
“Eu até evito falar porque eu sou muito destemido, mas desde o lance com o Vuaden, os árbitros têm medo de marcar pênalti a favor do Náutico. Hoje, foi um pênalti escandaloso no Erick. Para se marcar para a gente precisa pegar um machado e cravar na cabeça do jogador. Não justifica o resultado, mas em um jogo parelho como esse faz muita diferença. O árbitro não precisa ter medo de marcar. Todo lance que o juiz não tem uma convicção absurda ele não marca. Não se marcou o pênalti porque foi a favor da gente. O juiz não é dono do futebol, eles têm de ter a conduta questionada. Tá aí, mais um pênalti a favor do Náutico e aí eu quero ver até quando isso vai continuar. Desde que aconteceu aquele pênalti do Vuaden, os árbitros têm receio de marcar a favor da gente.”
A partida entre Náutico e ABC, nos Aflitos terminou empatada, sendo o terceiro jogo sem vitória seguido em casa. Por isso, na saída de campo, os jogadores e comissão técnica foram alvos de protestos da torcida que vaiou bastante o desempenho do time. Inclusive, houveram relatos de discussões e xingamentos mais acalorados entre torcedores e jogadores. Para Diógenes, a cobrança é algo normal e aqueles que apoiam nas arquibancadas durante a partida têm o direito de cobrar caso o resultado não agrade, porém sem violência.
“Eu não vi na saída, pois estava descendo das cadeiras para os vestiários. Só posso falar do que vi. A torcida cantou apoiando nos 90 minutos. Eu sou um torcedor de essência e muita gente se posicionou contra o que eu disse contra o River. Eu entendo que se a torcida apoia e ela vaia após o jogo, entendo que eles têm razão. Se houve violência sou contra, mas a torcida apoiou os 90 minutos e não viu o resultado é normal. Desde que assumimos o clube estamos em uma guinada. Muita gente elogia, mas tem gente que critica e você tem que estar de peito aberto para isso. A agressão eu sou contra, mas a torcida tem direito de reclamar.”
DP
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