Após primeira vitória vir com reservas, Jefferson não vê 'pressão extra' no Náutico
Jefferson ficou treinando no Recife enquanto reservas foram a Petrolina (Foto: Léo Lemos/CNC)
Arqueiro assistiu jogo contra o Petrolina do Recife, após comissão optar por atuar com reservas contra Fera Sertaneja
Depois de seis empates seguidos (um na Série C 2019, três amistosos, um no estadual e um no Nordestão), o Náutico finalmente conseguiu um triunfo. O porém é que os três pontos só vieram quando o treinador Gilmar Dal Pozzo optou por montar o time só com jogadores reservas para enfrentar o Petrolina. Na visão do goleiro Jefferson, que recusou os rótulos de titulares e reservas, a vitória ter vindo do segundo time não coloca nenhuma “pressão extra” no time principal.
“O professor não usa essa questão do time reserva, é o Náutico, estão todos representando o Náutico, com as cores do Náutico. Eu creio que a pressão vai existir em qualquer situação, como já está acontecendo. Mas a gente está bem tranquilo, cabeça no lugar, é normal, pelo que aconteceu no ano passado, o torcedor querer que a gente já entre em um ritmo mais acelerado. Mas a cobrança vai existir perdendo ou ganhando, porque defender um clube como o Náutico, um clube grande do Nordeste e do Brasil, é assim mesmo”.
Otimista, Jefferson reforçou uma crença de que essa vitória sobre o Petrolina possa ser uma força a mais para que o time titular mantenha o ritmo de vitórias. O próximo desafio do Náutico é na quarta, contra o Decisão.
“Então, creio que essa vitória de ontem só vai fortalecer mais, fazer com que na quarta-feira a equipe da gente entre também querendo buscar essa vitória, buscar essa sequência e regularidade no campeonato.
O prata da casa também descartou qualquer tipo de torcida contra o reservas impulsionada por uma briga por vagas na primeira equipe. Segundo Jefferson, os atletas que ficaram no Recife seguiram na torcida pelo Náutico, com eventuais perdas de espaço sendo parte do jogo.
“Quando Marcão estava jogando, a minha torcida é positiva. Não só minha, como de todos que ficaram aqui, porque só existe o Náutico e o planejamento que está sendo feito. Então a gente tem que torcer positivamente, se acontecer, faz parte do futebol, mas a gente está trabalhando, está fazendo nosso máximo no dia a dia, o professor está vendo aqui. Então isso é uma coisa muito tranquila, eu não posso ser covarde de estar torcendo contra o meu companheiro. Se acontecer dele (Marcão), ou Renan, ou qualquer um vir em um jogo e for bem, que seja, quem vai ganhar é o Náutico, quem vai vencer é o clube.
DP
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