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sábado, 28 de dezembro de 2019

NÁUTICO - UM ANO DE PERMANÊNCIA

Vice do Náutico acredita em permanência de Erick até fim de 2020: 'Não é uma coisa difícil'

Após fim do período de reemprestimo, Náutico terá que negociar extensão com o Braga (Foto: Ricardo Fernandes/DP)


Como vem via reempréstimo junto ao Gil Vicente, contrato inicial do atacante com o Náutico é apenas até junho do próximo ano


A contratação do atacante Erick foi bastante comemorada pela torcida do Náutico nas redes sociais. Porém, um ponto deixou parte dos alvirrubros apreensivos, já que acerto com o jogador é apenas até junho. Isso porque trata-se de um reempréstimo feito pelo Gil Vicente, de Portugal, que já havia adquirido o avançado por empréstimo junto ao Braga, dono dos direitos econômicos do atleta. Porém, segundo o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga, a permanência de Erick no Náutico até o final do ano não deverá ser problema.

Na visão do dirigente timbu, a tendência é que o Braga não dificulte a permanência do atacante até dezembro. Até porque, essa também é a vontade do jogador, revelado pelo Náutico e vendido ao clube português em 2017 por R$ 4 milhões, dos quais R$ 2,8 milhões foram para os cofres alvirrubros.

“Para Erick vir foi necessário que o Braga desse a anuência ao Gil Vicente. Se o Braga deu a anuência ao Gil Vicente para nos emprestar, logo a gente entende que uma continuidade do empréstimo não é uma coisa difícil. Agora, é um passo de cada vez. O mais importante foi trazê-lo”, destacou Diógenes.

“Vocês (jornalistas) não têm a noção de como ele está feliz. Nos últimos dias tenho conversado muito com ele e ele está muito feliz. Tanto que ele queria que nos anunciássemos a contratação logo e nós tivemos que pedir calma a ele. Ele está realmente muito feliz e o jogador escolhe onde quer ficar. Erick quer jogar nos aflitos. É uma das coisas que ele mais fala. Então é uma situação de ele vir, estar bem, feliz e continuar”, completou.

O vice-presidente timbu revelou ainda que a negociação para a volta de Erick ganhou mais corpo após a venda do também prata da casa Thiago ao Flamengo no último dia 12 por aproximadamente R$ 7 milhões (valor não confirmado pela diretoria alvirrubra).

“A conversa teve um princípio de evolução quando houve a venda de Thiago porque nós precisávamos repor a peça. Erick tem uma característica próxima a do Thiago, sendo Thiago mais incisivo em direção ao gol e o Erick um pouco mais de preparação de jogada, o que encaixa com o perfil dos atacantes que a gente tem. E a partir daí tentamos construir a negociação, que foi muito trabalhosa porque precisávamos negociar com o Gil Vicente e o Braga. Para o Gil devolver ele ao Braga e o Braga nos emprestar seria mais complicado. Por isso, a forma mais ajustada foi essa (reempréstimo). Mas a coisa andou muito pela vontade do atleta”, reforçou Diógenes. 

DP

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