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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

CONSUMO DE CARNE

Reduzi o consumo de carne no Alvorada após alta do preço, diz Bolsonaro

Presidente Jair BolsonaroFoto: Alan Santos/PR


Em live nas redes sociais, ele disse que a sua ideia era limitar para uma vez por semana, consumindo peixe e frango nos demais dias, mas a primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu para ampliar a quantidade

Com a alta do preço da carne, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (26) que diminuiu para duas vezes por semana o consumo do produto no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

Em live nas redes sociais, ele disse que a sua ideia era limitar para uma vez por semana, consumindo peixe e frango nos demais dias, mas a primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu para ampliar a quantidade.

"Falam que o presidente tem mordomia e tem carne de graça. Tenho carne de graça, não. Eu determinei aqui, no Palácio da Alvorada, na semana passada, o consumo de carne uma vez por semana. E, logicamente, a minha esposa mandou passar para duas", disse.


Em novembro, a inflação oficial teve um aumento de 0,51%, puxada pela alta da carne. O produto sofreu uma disparada com o aumento das exportações para a China. Para reduzir o preço, Bolsonaro chegou a propor a criação de gado em terras indígenas.

O presidente voltou a dizer que não irá tabelar o preço do produto, porque a política econômica de seu governo prega o livre mercado. Ele disse que assim como outros produtos que tiveram disparada no passado, como o tomate e o feijão, a carne logo voltará a ter um preço menor.

"É acomodação. Tivemos lá atrás crises de outros alimentos, a do tomate e a do feijão. Devagar o mercado vai se acertando", disse. "A gente resolve o problema, passa a crise. Agora, tabelar isso não existe. Subsídio e criar imposto não existe", acrescentou.

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que pretende incluir a regulamentação da agricultura e pecuária comerciais em terras indígenas na proposta de liberação da atividade de mineração. A ideia inicial era que a proposta fosse enviada ao Poder Legislativo em setembro, mas acabou sendo adiada para o próximo ano.

O avanço das áreas de pecuária e de agricultura no Centro-Oeste e no Norte contribuem com o desmatamento na floresta amazônica. Em tese, a legislação permite ao indígena usufruir da terra para a sua sobrevivência. Há casos em todo o país de índios que plantam produtos agropecuários e comercializam para gerar renda.

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