Valorizado, meia João Paulo, do Botafogo, pode ser negociado e render dinheiro ao Santa Cruz
João Paulo jogou a Série A de 2016 pelo Santa Cruz (Foto: Ricardo Fernandes/DP Foto)
Clube coral é dono de 40% dos direitos econômicos do atleta, que atuou no Tricolor entre 2015 e 2016
Um dos principais nomes do elenco do Botafogo, o meia João Paulo, desperta interesses de um clube da MLS, campeonato dos Estados Unidos, e poderá ser negociado ao final da temporada. Como 40% dos direitos econômicos do atleta segue vinculado ao Santa Cruz, clube no qual João Paulo atuou em 2015 e 2016, o clube coral pode lucrar sobre a nova venda do atleta, que é a mais cara da história do Tricolor.
A informação foi confirmada pelo executivo de futebol do Santa Cruz, Nei Pandolfo. “Nós recebemos essa informação de que existe um clube interessado. Se o Botafogo ajustar essa negociação, nós temos sim um percentual”. Como o clube carioca é dono de maior parte dos direitos econômicos e federativos do jogador, a negociação será encaminhada pelo próprio Botafogo.
Segundo o empresário de João Paulo, Cristian Manica, não chegou a ele ou ao jogador nenhuma proposta ou sondagem por João Paulo.
“Não existe nenhuma proposta pelo João Paulo neste momento, ele segue no Botafogo. Para mim e para o jogador não chegou nada. Se chegou direto ao clube, eu não sei dizer, mas o clube em si, não informou nada, nem para mim, nem para o João Paulo. Não sei se é devido à situação que o clube se encontra hoje, que está focado em permanecer na Série A, aí eu não sei dizer, mas para mim e para o atleta não chegou nada”.
Destaque do Santa Cruz na campanha de acesso em 2015 e na da Série A de 2016, o João Paulo foi negociado com o Botafogo logo após o final da temporada. Com 60% dos direitos vendidos por R$ 3 milhões de reais, o meia é, ainda hoje, a maior venda da história do clube. Antes da saída de João Paulo, o Santa não realizava uma venda milionária desde 2011, com a saída do atacante Gilberto para o Internacional por R$ 2 milhões. As informações são do jornalista Cássio Zirpoli.
DP
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