Dirigente do Santa Cruz avalia desempenho de equipe sub-20 no Estadual e no Nordestão
Jovens do Santa Cruz foram eliminados do Campeonato Pernambucano sub-20 em clássico diante do Sport (Foto: Anderson Stevens/Sport)
Corais foram eliminados do Pernambucano da categoria nos pênaltis diante do Sport e sofreram duas derrotas em dois jogos no regional
Sem competições oficiais do time profissional desde a eliminação precoce da Série C, quando foi derrotado pelo Náutico ainda na primeira fase Terceira Divisão e teve seu destino no certame selado, os torcedores do Santa Cruz tem como alternativa acompanhar o seu time sub-20, que está envolvido em diversas disputas. Porém, o desempenho dos jovens corais não vem empolgando a torcida.
Eliminado do Campeonato Pernambucano sub-20 da modalidade neste sábado, os jogadores da base do Santa Cruz também estão envolvidos na disputa da Copa do Nordeste da categoria. Porém, nos dois primeiro jogos da fase de grupos, o Tricolor do Arruda foi derrotado por CSP e Porto-PE, resultado que coloca os corais na terceira posição do Grupo D, à frente apenas do CSA, que é o próximo adversário, na próxima terça-feira, às 15h, no estádio Rei Pelé.
Diante disso, o diretor das divisões de base do Santa Cruz, Ênio Boneco avaliou o desempenho da equipe e atribuiu a queda de rendimento à saída do ex-técnico do sub-20, Thiago Farias.
“Fizemos uma boa campanha na primeira fase do Campeonato Pernambucano, mas, infelizmente, com a saída do treinador Thiago Farias, o grupo acabou sentindo um pouco. Porém, apostamos muito nos meninos. É um trabalho de formação que estamos tentando implementar para que eles trabalhem em uma linha semelhante ao que é feito no profissional. É um trabalho que recebe o apoio de toda a estrutura do clube para que possamos tentar dar uma nova roupagem para que eles encarem essa transição do sub-20 para o profissional. “Estamos vivos na Copa do Nordeste. Vamos para Maceió para jogar com o CSA e sabemos que ainda não tem nada perdido. Estamos de cabeça erguida”, explicou Ênio.
O dirigente ainda coloca que a formatação do calendário prejudica o desenvolvimento dos atletas, que passam o primeiro semestre apenas se preparando para que as disputas de todas as competições ocorram de maneira simultânea no segundo semestre, algo que dificulta para jogadores que ainda passam pelo processo de formação.
“Estamos trabalhando o aspecto psicológico e fisiológico dos meninos para que eles aguentem esta carga. Infelizmente, no futebol pernambucano, as competições ficam todas para o final do ano. Então, são muitos jogos, muitas competições acontecendo de maneira simultânea. Portanto, se não tivermos um lastro físico e uma boa quantidade de atletas com qualidade para suportar essa jornada, acaba ficando muito pesado, pois em quatro meses vamos jogar mais de 20 partidas, o que é muito para uma categoria de base como é o sub-20.”
DP
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