Contra a vontade de Bolsonaro, Brics ignora crise na Venezuela
Os líderes do Brics assinaram nesta quinta-feira, 14, em Brasília, uma declaração com 73 tópicos sobre o futuro do bloco e da política internacional. O texto pede uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, mas não menciona a situação da Venezuela, da Bolívia e do Chile. O presidente Jair Bolsonaro chegou a mencionar que pretendia pressionar os outros líderes do bloco a dar mais atenção à crise venezuelana. Mas o desejo brasileiro não foi atendido. Ao contrário do Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul reconhecem o governo de Nicolás Maduro como legítimo.
Os Brics demonstraram preocupação com os conflitos no Iêmen, Síria, Líbia e Golfo Pérsico, pediram uma solução pacífica para a situação na Península Coreana e parabenizaram o Sudão pelo acordo para um governo de transição assinado em agosto que acabou com meses de protestos no país.
Da Redação da Veja
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