Apesar de maior receita em 2020, Edno Melo crê em desafio igual ao da atual temporada
"Ao traçar um planejamento, a dificuldade vai ser a mesma, com mais ou menos dinheiro", realçou (Foto: Bruna Costa/Esp.DP )
Timbu começará o próximo ano com uma folha de R$500 mil, a maior dos dois últimos anos
Com a conquista tão sonhada ao acesso à Série B, o Náutico vai iniciar a temporada 2020 com uma folha de R$ 500 mil, a maior dos últimos dois anos. Um cenário completamente diferente do que viveu no início de 2018, logo após o rebaixamento à Série C, quando o valor era de modestos R$ 180 mil.
À frente do Timbu nas últimas duas temporadas, o presidente Edno Melo, candidato à reeleição para o biênio de 2020-2021, pontuou que, apesar da diferença no orçamento para o ano que vem, a dificuldade é a mesma em comandar o clube, seja com pouco ou muito.
“Acho que a dificuldade é igual. Quando você traça um planejamento no início, a dificuldade vai ser exatamente igual com mais ou menos dinheiro. A única diferença é que em 2018 nós começamos com uma folha de R$ 200 mil e em 2020 começaremos com uma folha de R$ 500 mil”, frisou.
Além disso, o presidente do Náutico afirmou que a folha de R$ 500 mil poderia ser ainda maior em 2020, caso o Timbu tivesse um apoio ‘mais próximo’ dos sócios e de um patrocinador ‘mais forte’. No entanto, Edno reforçou, mais uma vez, o discurso de austeridade e resumiu: ‘hoje a realidade do Náutico é essa’.
"A gente poderia começar com uma folha maior se tivéssemos o associado mais próximo do Náutico, se tivéssemos o patrocinador mais forte. Mas hoje a realidade do Náutico é essa. Não é porque a gente subiu para a Série B que a gente precisa fazer um time de R$ 1 milhão, de R$ 2 milhões, de R$ 3 milhões não. Se a gente puder fazer um time de R$ 1 milhão, a gente vai fazer. Mas se não, a gente vai fazer um time de R$ 500 mil de início ao fim do campeonato", finalizou.
DP
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