'O clube é a minha casa e a minha vida': Sander abre o coração sobre trajetória no Sport
'É muito gratificante, é extraordinário viver e fazer esses 100 jogos', disse. (Foto: Paulo Paiva/DP Foto)
Na semana em que completou 100 jogos pelo time pernambucano, jogador falou sobre a carreira, o bom ano, a entrega em campo e o amor pelo Leão
Muita coisa aconteceu na vida de Sander Henrique Bertolotto desde o dia 6 de junho de 2017. O lateral esquerdo, que chegou praticamente desconhecido ao Sport, viu sua carreira mudar de patamar nos últimos 872 dias. Desde então, o jogador se apresentou 100 vezes com a camisa leonina, fato que foi bastante comemorado pelo atleta, que foi homenageado pela diretoria antes do jogo diante do Paraná, na última quarta-feira, pela 31ª rodada da Série B.
“Eu olho para a camiseta, vejo esses 100 jogos e lembro de cada um deles. Desde 2017, desde o primeiro dia que eu cheguei no CT até agora e foram muitos momentos, alguns tristes, mas pelo menos o dobro deles foram de alegria. Esse ano foram muitas vitórias e passa um filme na cabeça desses momentos de 2017, 2018 e agora de 2019. Eu não sei mensurar em palavras a importância para mim. É muito gratificante, é extraordinário a gente viver e fazer esses 100 jogos. Cada detalhe de cada partida eu me lembro e isso vai se encaixando até formar esse número de jogos. Eu sou muito feliz por isso. É muito diferente. Por isso, vou em busca de mais jogos, quem sabe chegar aos 200 e vamos nessa sequência fazendo tudo pelo Sport”, contou.
Logo em sua primeira coletiva, o defensor já deixou bem claro qual seria a característica de sua trajetória com a camisa rubro-negra. Contratado para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro de 2017, Sander deu seu cartão de visitas ao prometer se doar 120% pelo clube quando entrasse em campo.
“Eu falei na minha primeira coletiva que eu não me dedicaria 100, mas sim 120% pelo clube. Quando a gente chega em uma nova casa, não é o ideal fazermos o mesmo que fazíamos em outros times, temos sempre que fazer mais. É isso que eu falei na entrevista e eu continuo com esta mesma dedicação buscando sempre o meu melhor”, relembrou o jogador.
O melhor ano da carreira
Conhecido pela postura focada e obstinada em campo, Sander foi o escolhido por Guto Ferreira para se tornar o capitão da equipe com a saída de Magrão da equipe titular, ainda no início de 2019. O lateral coloca que além de referência, o ídolo, juntamente com o zagueiro Durval, eram seus grandes amigos no plantel e que acredita ter sido o eleito devido a sua postura em campo, inspirada nos dois ex-capitães.
“Minha relação não só com o Magrão, mas com o Durval também, é bem estreita. Eu brincava bastante com os dois, nas concentrações éramos sempre nós três. Eu gostava muito, pois cada um é bem diferente do outro e eu gostava dos dois da mesma forma. Acredito que quando o professor (Guto) teve essa ideia de me dar a braçadeira, teve uma boa resposta. Sempre tive uma voz de cobrança sobre mim e sobre os meus companheiros e acho que foi por isso. O exemplo também que é algo fundamental. Não adianta se ter como capitão uma pessoa que não dá o exemplo positivo e bacana.”
A fase de Sander com a camisa rubro-negra em 2019 é muito boa. Além de ser o capitão da equipe, o jogador conseguiu conquistar o seu primeiro título com a camisa rubro-negra, e, atualmente, é uma peça fundamental do time que faz campanha segura rumo ao acesso. Outro ponto que exalta a temporada do defensor é que este é o ano em que o camisa 12 marcou mais gols em sua carreira: dois, os primeiros pelo Leão.
“Sem dúvida. Acho também que o Sport vive um momento muito bom nesta temporada e isso acaba fazendo com que o jogador tenha as suas qualidades mais evidenciadas. Eu sempre procuro trabalhar buscando o meu melhor. Dessa forma, eu faço sempre no Sport o melhor possível.”
DP
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