Fundo cria polêmica na Câmara do Recife
Requerimento pede a criação do Fundo Municipal de Combate à Homofobia
O líder da oposição, Renato, justificou seu voto contrário por não achar correta a criação de um fundo “para tratar de uma matéria específica onde você tem uma pasta que já absorve o assunto”. “A criação do fundo tem que ser lei específica de autoria do Executivo. Deixando as questões ideológicas de lado, acho que essa matéria já é tratada em secretarias específicas, como a de direitos humanos e educação, que já tem verba específica para discuti-la. Quando se cria um fundo, tem que ter gente para administrá-lo, o que é ter mais estrutura para uma matéria que já é tratada de forma ampla”, reforçou. Já Ana Lúcia, afirmou ter achado a proposta ‘louvável’ e, caso fosse retirado de pauta, ela acrescentaria algumas disposições como “a intolerância religiosa e o crime de racismo, porque eu sofro muito com a questão da intolerância religiosa”.
O autor do requerimento declarou concordar com a posição da vereadora e explicou a importância da criação do fundo. “Se ela propuser aqui o fundo de combate à intolerância religiosa, eu voto a favor. Infelizmente, ela votou contra esse tipo de intolerância que existe muito no Recife. A intolerância sexual e da comunidade LGBT é muito presente. A criação do fundo é um compromisso que eu tenho não só com a causa LGBT, mas também com uma parcela das pessoas que confiaram o voto em mim”. Asfora rebateu, ainda, a afirmação de Antunes. “Esse discurso ultrapassado, com todo o respeito, de que o combate à homofobia deve existir nas secretarias x, y, z, é um discurso que tenta criar uma cortina de fumaça diversionista”, ressaltou
Instalação de ComissãoO vereador João da Costa (PT) anunciou que vai dar entrada na instalação da Comissão Especial de Relações Internacionais na Câmara. "É importante a instalação da comissão para debatermos e fazerermos uma reflexão sobre o que está acontecendo lá fora e sobre a grave situação política-social que está instalada na América Latina. No Equador, o presidente teve que decretar toque de recolher, porque o combustível teve um aumento de 123%, resultado da implementação que querem fazer no brasil".
FolhaPE
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