Nova fase da Lava Jato mira propinas de R$60 milhões na Petrobras durante o governo Lula
PF suspeita que valor do suborno correspondia a 2% do valor do contrato
A Polícia Federal (PF) está nas ruas para a Operação “Tango & Cash”, 67ª fase da Lava Jato, cumprindo 23 mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (23), que investiga a empresa Techint, fornecedora da Petrobras. O esquema corrupto funcionou desde 2006, no governo Lula.
A empresa, que teve R$ 1,7 bilhão bloqueados pela Justiça Federal, é suspeita de haver pago propinas no valor de R$ 60 milhões para obter contratos na estatal. O suborno equivale a 2% no valor de cada contrato.
Dois ex-diretores da Petrobras receberam propina desse esquema: Renato Duque (ex-diretor da área de Serviços, ligado ao PT e ao esquema do ex-ministro José Dirceu) e Jorge Luiz Zelada (ex-diretor da área internacional).
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ex-funcionários da Petrobras que receberam propina são investigados por corrupção, enquanto os intermediários da Techint e de duas empresas de consultoria são investigados por lavagem de dinheiro.
A mobiliza uma centena de policiais para cumprir 14 mandados no Rio de Janeiro, oito em São Paulo e um no Paraná, expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
Colaboração internacionalA produção de provas a partir de pedido da justiça da Itália para o compartilhamento de provas e a transferência de investigação da Suíça, apoiadas por depoimentos de colaboradores, estão na origem desta fase da Lava Jato.
Diario do Poder
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