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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

ÓLEO NAS PRAIS NORDESTINAS

'Não julgávamos ser necessário empregar o Exército', diz ministro da Defesa

Reunião do ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB)Foto: Rafael Furtado / Folha de Pernambuco


Após vista ao litoral pernambucano, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em entrevista coletiva na Capitania dos Portos, no bairro do Recife, acompanhado do governador Paulo Câmara (PSB), respondeu às críticas sobre a demora do governo de empregar as Forças Armadas na região. "Quando precisou nós empregamos o Exército. Quando as manchas sairam de Salvador, recrudesceu (o problema) e chegaram a Pernambuco por esses dias, aí sim. A imprevisibilidade do local que aparece nas praias as manchas, a dificuldade nossa é essa", disse o ministro.

"Temos feito todo o esforço possível para atender os estados depois deste lamentável incidente em relação ao óleo", afirmou o titular da pasta da Defesa. Segundo ele, estão sendo empregados 15 navios, 1500 homens de 48 organizações militares, além de aeronaves da Força Aérea e do Exército Brasileiro. "Isso mostra a intenção nossa em ajudar. Estamos há dois meses auxiliando a Amazônia Verde e agora estamos nessas belas praias do Nordeste. Estamos co-combatendo esse fato lamentável, inusitado e inédito", afirrmou.

Fernando Silva disse que as Forças Armadas estão acompanhadno o problema desde a origem. "Desde o início de setembro a Marinha está debruçada nisso, com o efetivo, os navios e a parte técnica possível, fazendo uma investigação e atuando em relação a isso. Em seguida, foi lançado o Plano Nacional de Contingência que está sendo seguido. Providências estão sendo tomadas", garantiu. "É inusitado eesse incidente. Ele aparece na praia. Não é só responsabilidade das Forças Armadas, é um esforço coletivo". o ministro ainda destacou a participação da população nas ações de contenção e coleta de óleo. "Os voluntários têm sido um exemplo em pernambuco. Tem que ser um esforço cxonjunto em proveito da coletividade do Nordeste", concluiu.



FolhaPE

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