Delação de Palocci à Polícia Federal enrola até a empresa italiana Parmalat
Ex-ministro petista relata à PF propina da Parmalat para interferir no Banco do Brasil
O ex-ministro Antonio Palocci revelou relações promíscuas da cúpula do PT até com empresas de lacticínios, em seu depoimento à Polícia Federal. Ele contou haver recebido propina de R$100 mil para interferir junto ao então presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão Pinto, atual executivo do Banco Safra (citado 68 vezes na delação de Palocci), para liberar uma linha de crédito à Parmalat, mesmo a operação sendo prejudicial ou “desfavorável” ao BB.
Palocci relatou à PF que tinha “ascendência forte” sobre Rossano Maranhão porque o havia nomeado para presidir o Banco do Brasil.
O ex-ministro foi procurado pelo dono do fundo Latin America Equity Partners (Laep) Investments, Marcos Elias, que comprou a Parmalat.
Para comprovar o que delatou, Palocci entregou o contrato com o Laep, notas, extrato e o procedimento de liberação de crédito do BB.
A coluna enviou perguntas a Rossano Maranhão Pinto e ao Banco Safra para comentarem as denúncias. Mas não as responderam.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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